Não me venham falar de fraquezas. Só fazemos o papel de coitadinhos e desgraçados se realmente o quisermos. A mania típica dos portugueses, de se queixarem de tudo e todos, de viverem sempre como se tivessem uma corda amarrada ao pescoço, ou a sofrer de lepra. Não se aguenta. Aprendi nos últimos dias a viver de uma maneira diferente, a olhar para as situações e para a minha vida com outros olhos. Regra geral, um dia menos bom era logo motivo para baixar os braços e atirar a toalha ao chão, dizer mal deste mundo e do outro e desanimar. Tenho convivido com pessoas que me mostram e me ensinam que o meu queixume, muitas vezes, é coisa de menina mimada. E essas pessoas nem se apercebem que me estão a dar uma lição de vida. Uma lição que faz de mim, mais e melhor pessoa, profissional, colega. E isso não tem preço. Sem serem extraordinárias, são motivadoras. Sem terem super-poderes, são fortes e resistentes. Fazem o que podem, como podem, com o que podem e da maneira que podem, se