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E, se de repente, te dessem um estaladão tão grande na cara que ficasses sem respirar por uns minutos? E se, de um momento para o outro, o chão se abrisse e tu te sentisses a cair no vazio? Ou se uma força superior te chocalhasse por dentro? Assim, como um aviso, um safanão, um abre-olhos.
Algumas vezes na vida senti uma espécie de coisas assim. Há dias foi mais uma dessas vezes. Acreditar que não passam de momentos de sufoco e que, no fim, tudo termina bem como nos contos de fadas, é um mote que tento abraçar com firmeza. Uns dias com mais força que outros. Mas a fé move montanhas. E todos os dias, o sol nasce para nos iluminar.
Dia após dia, vou vivendo com este nó na garganta e tento focalizar-me nos pontos positivos. Eu sei, eu quero e eu tenho a certeza que «isto» é só um mau momento.

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... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4