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A mostrar mensagens com a etiqueta É neste país que eu vivo..

quando a estupidez ultrapassa os seus limites.

(eu) : Minha senhora, não pode estar aí.. o tecto está em perigo de ruir. ( a senhora ): Mas nós somos comunicação social.. (eu) : Mesmo assim.. isto está em perigo de poder ruir. É pela sua segurança. ( a senhora - pasmada com a minha ignorância da sua condição ): Mas somos comunicação social. Não somos como o resto das pessoas.. (eu - pasmada com tanta gente burra que há neste mundo): Claro! Se isto cair, não lhe vai doer como ao resto das outras pessoas.. porque vocês devem ser mais resistentes à dor..

Ouvi o prime-minister e soou-me assim:

« Meus queridos amigos, fizemos merda. Achávamos que todas aquelas medidas bastavam, mas afinal ou somos todos muito burros a matemática ou o buraco já é tão grande que nem as contas nos safam. E é isto. Preparem-se. Vamos para a guerra. Se não sabem pegar em armas, inventem. O importante é ir. Nenhum dos combatentes terá opção de escolha. É bom que também comecem a ter lições de grego, pois vai ser útil quando tiverem de fazer amigos no exílio. E é isto. Desculpem lá qualquer coisinha, mas como isto é uma emergência nacional, pagam todos. Especialmente vocês, que vivem com ele contadinho e esticadinho até mais não. Mas melhores dias virão.. quando os piores passarem.. se sobrar alguém.. » 'tou quase com as malas feitas pra me por a andar daqui para fora. falta-me um bocadinho assim. 

e o meu marido ainda me pergunta porque perco eu o meu tempo com isto? ele não sabe o que anda a perder..

World Naked Bike Ride

«Andar de bina não gasta gasolina!» :)

Vamos ter m€rda..

Comprar um iPhone à TMN, depois de andar a tentar esfrangalhar um contrato empresas, pelo qual pagamos acima de um balurdio, é quase tirado de um filme do Chuk Norris. E passo a explicar: queremos mudar de tarifário, porque nos compensa para podermos comprar um telemovel mais barato e não dá. Mas não dá porquê, se vamos ficar com a mesma facturação? Porque não. E do 'porque não' ou do que o 'porque a TMN vê os números como independentes e não como um todo na facturação' não saimos. E pergunto eu, porque raio temos 2 números associados a uma só conta-cliente, pagando uma só factura pelos dois e depois somos tidos e achados como independentes? Coisas que me transcendem. Depois, procuramos alternativas: os pontos. Temos 3 milhões de pontos, que podemos usar, certo? Nada mais errado. Informa-nos o senhor da loja (que é azul e nos deixa azuis..) que não podemos usar os pontos para trocar equipamentos. Só acessórios e doações. E (espantem-se!) em carregamentos de saldo, que...

estou zangada com os senhores da publicidade.

Vamos lá ver uma coisa, óh senhores da Ok Teleseguro: - Que raio de imagem  descriminação à condução feminina é que vocês pretendem passar? Hã? Então, quer dizer que, no spot publicitário onde aparece a senhora a questionar o marido, se quer as boas ou as más notícias, o airbag do carro dele , funciona na perfeição. E porquê? Porque a senhora bateu com o carro. No spot onde aparece o senhor, todo compostinho a falar com a sua esposa, chama-se o reboque porque o carro deixou de fazer barulhos estranhos. Obviamente, avariou na estrada. Resumindo: a mulher bate com o carro do marido. O homem, que é um condutor responsável, teve a chatice, de o carro ter avariado no meio do nada. Pois tá claro que, enquanto mulher, fico chateada. Primeiro: porque raio não poderia a pobre desgraçada ter batido com o próprio carro, mas sim com o carro do marido? Ora, antevêm-se aqui chatices para a rapariga. Vai ter que levar com o marido a chagar-lhe a cabeça por ter batido, quiçá se o dito for viol...

Pronto, agora que já brincámos tudo e fizémos muitas palhaçadas e tal..

.. que tal se, para o próximo ano, assim na mesma onda de irmos ao festival eurovisão da canção, com a mania de que somos um povo que gosta de marcar pela diferença, em vez de um cantor a sério com uma cantiga a sério, levássemos o José Castelo Branco? Hã? Só assim para eles verem quem é que tem qualidade, vá, que este ano foi só um aviso.

Tenho tanta pena de não ter tido a minha câmara à mão..

Grândola. Fim de semana. Umas cinco da tarde. Estrada Nacional. Nós com fome. O Modelo-que-agora-é-Continente mesmo ali à mão de semear. Uma sandocha e um sumo vinham mesmo a calhar. Estaciona já o carro. Vamos lá embora. E eis que os nossos olhos se deparam com uma pérola do que é o típico portuguesinho (não havemos nós de ser gozados..). Sentado em cima do espositor das botijas de gás, fumava alegremente e descansadamente um inconsciente, que pouco ou nada deve saber sobre explosões e queimaduras graves. É o que temos. Quando não sabemos como havemos de dar cabo de nós, assim por acidente, inventamos.

Óh povo lá da terra da Nokia, embrulhem..

beleza?

Ainda não é claro, a partir de que número de plásticas, uma pessoa deixa de ser humana para passar a ser biónica.  Lili Caneças 

as put@s que deixam os filhos na cresce,

é assim que uma 'leitora' deste blog descreve as mães que, ao invés de estarem em casa a cuidarem dos seus filhos, os vão deixar nas cresces, infantários, escolas e afins, para poderem ir trabalhar. A julgar pelo modo como exprime tamanha consideração, das duas uma: ou é uma perfeita anormal ou anda a colecionar Hermès e PODE (efectivamente) ficar em casa com os rebentos. A brutalidade com que se escrevem tamanhas imbecilidades faz-me confusão. Não vivemos no mesmo mundo? Pois, como mãe, amo de paixão a minha filha e nada no mundo se sobrepõe a ela. Trabalho, pois tá claro, porque o dinheiro não me cresce lá na plantinha que tenho em casa. Se preferia ficar em casa, a cuidar dela, pois preferia. Mas isto não é uma questão de preferências. São necessidades. E de ambas as partes. A criança precisa da escola e a mãe precisa do pilim para dar de comer à criancinha. E de vesti-la. E de tratá-la. Da criança, da mãe, do pai e do piriquito. Porque nem todas nascemos na familia Champal...

A justiça portuguesa é assim uma coisa..

Hoje fui ao tribunal. Supostamente, na qualidade de testemunha do Ministério Público. O nome do réu era estrangeiro e não me dizia absolutamente nada. Mas, como funcionária do aeroporto, volta e meia acontecem situações com os passageiros, que nos fazem ter de ir ao tribunal.. por isso, ia tranquila. Era do trabalho, de certeza. Quando lá cheguei e entrei na sala de audiências é que fiquei a saber que não ia pelo que pensava ir. Afinal, ia como testemunha de uma agressão (por acaso de um passageiro) a uma colega minha. Mas, a queixosa não se encontrava na audiência. O Sr Juiz perguntou-me se sabia como comunicar com ela. Anui. Liguei 2 vezes e não atendia. Devia estar a trabalhar. Liguei para o trabalho e lá me puseram ao telefone com ela. Óh miga! Então não vens ao tribunal? Tribunal? Mas que tribunal? Mas porque? Conclusão: marcam uma audiência, convocam testemunhas, mandam vir uma advogada do ministério público de Lisboa, marcam video-conferência com o holandês agressor, contratam u...

Diminuídos.

Se há coisa que me deixa com os cabelos em pé, é ouvir determinadas expressões, ditas quase de propósito e exageradamente. Por exemplo, há dias, na pastelaria, uma senhora insistia em pedir um croissanito com fiambrinho e um cafézinho com leite . A empregada não percebeu à primeira e a senhora insitiu: um croiassaNITO com fiambrINHO e um caféZINHO com leite . Ao lado dela, na fila para ser atendida, as minhas tripas deram duas voltas. A empregada foi buscar o croiassant. Quer manteiga? Sim, fázfavor. E disse fiambre, não é? Sim, fiambrINHO . Não fosse eu uma moça educada, tinha-lhe dado com um murrinho no alto da pinha, que lhe passavam logo as manias de mudar o grau dos substantivos para o diminuitivo. Não me faz a continha?

Gente do meu Portugal..

Porque acho que TODOS merecemos um grande prémio, por andar a ouvir o anúncio mais deprimente de todos os tempos, porque acredito que os nossos ouvidos já não aguentam tamanha maldade, porque defendo acerrimamente que, depois desta música guinchada, já quase nada nos pode afectar, sinceramente vos digo que, devíamos exibir todos, orgulhosamente, isto: [estou quase a criar um ódio de estimação ao supermercado..]

Quando é que a malta percebe que..

..convém criar um email profissional se se está à procura de emprego? É que, vejamos, colocar numa ficha de inscrição de uma empresa, que nos podem contactar através do email pirulita.vanessa@qualquercoisa .. ou garanhão_power@coisaetal .. ou, segurem-se bem, fofynhah.puderosa@issomesmo ... ai... é no mínimo meio-caminho andado para não nos levarem muito a sério, ok?

E então, estamos assim..

.. com uma forte dor nas costas, que me apanha até o andar. Tudo culpa do magnífico emprego que tenho, pois tá claro. Mas, na hora de ir ver um especialista, o sr doutor de meia- tigela , diz-me que eu não tenho nada nos ossos. Boa. Até aí já eu tinha chegado e não andei 10 anos na universidade de medicina a queimar pestanas. Será tendão, nervo, músculo ? Não.. que ideia ! O que eu tenho é uma simples lombalgia , que mal consigo andar, já ando nisto à quase 2 meses e ele diz-me que isto não é nada.. : E o melhor: o tratamento. Ben -U- ron prás dores (fantástico!) e ande muito que isso passa.. e já agora, o sr doutor não me quer dizer como, se eu mal dou um passo sem que me doa até o cabelo? Pois. O sr doutor não quer saber disso para nada. O que interessa é que despachou mais uma, ganhou o dele e o resto que se lixe. Volto lá para a semana, se bem me engano (e espero enganar-me mesmo - para meu próprio bem) para lhe dizer que continuo na mesma, que as dores ainda aqui estão e que and...

Se não tivesses a mania que és esperto..

Imaginem uma festa para o jet set português (sim.. aqueles que adoram aparecer nas revistas), num hotel em Vilamoura, com direito a ouvir o Seal ao vivo. Façam de conta que não sabem que, muitos deles, só foram pela comida e bebida à borla e que (a grande maioria) saiu de lá com altos teores de álcool no sangue. Agora imaginem que há um parque pago (que horror! que raio de organização esta que não disponibiliza um parque grátis - que estes importantes vip's concerteza teriam direito!) mesmo em frente ao hotel e que custa (espantem-se!) a modesta quantia de 5€ ao dia (um balúrdio..) para qualquer um estacionar a voiture. Como era de se supor, as estrelas não estão para isso. É muito mais prático estacionar o bólide de 100 mil euros em frente à porta do hotel, não é? Então, uma estrela do nosso futebol português, convidado para beber e comer de borla no dito hotel de 5 estrelas, que só foi pelo champagne, uma vez que desconhecia a cor de pele do Seal, estacionou mesmo o carrinho à po...