Eu casei com um motard. Este gosto foi-me quase imposto. Mas foi um gosto que depressa me apaixonou. Só ando de mota com o meu marido [o melhor condutor que conheço] e sempre me senti segura. Não vejo a hora de o ver outra vez, como uma criança feliz, com o seu brinquedo de duas rodas. Não vejo a hora de me sentir livre, ao sabor do vento, puxada por essa força bruta que é a paixão pelas motas. Um dia, tenho a certeza, teremos uma bichinha nova.
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