Eu casei com um motard. Este gosto foi-me quase imposto. Mas foi um gosto que depressa me apaixonou. Só ando de mota com o meu marido [o melhor condutor que conheço] e sempre me senti segura. Não vejo a hora de o ver outra vez, como uma criança feliz, com o seu brinquedo de duas rodas. Não vejo a hora de me sentir livre, ao sabor do vento, puxada por essa força bruta que é a paixão pelas motas. Um dia, tenho a certeza, teremos uma bichinha nova.
... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos. Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa.
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