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A mostrar mensagens com a etiqueta sou assim e não há nada a fazer

estar no meu corpo nos anos 90.. #4

.. era dar pontapés no ar e murros no oxigénio, enquanto se balançava o corpo de um lado para o outro, numa mistura de «parece que estou a enxotar moscas» e «sou a maior a dançar martelinhos». não querendo entrar na indumentaria que o meu corpo vestia nos anos 90 (haverá tempo para isso), só quero sublinhar o quão era surreal sair à noite, as promessas de boas notas nos testes até ao ultimo ano de universidade e a capacidade de persuasão que era necessária para convencer a mãe de que à meia-noite é que a pista abria e era quase que vergonhoso ter de estar em casa a essa hora. acho que ainda sinto borboletas no estômago cada vez que me lembro do dia em que consegui a proeza de poder chegar a casa às duas da manhã. para mim, era o exponente máximo da liberdade. ui.

estar no meu corpo nos anos 90.. #3

.. era achar que o mundo só fazia sentido porque o Jason Donovan cantava. [no inicio dos 90 eu era uma alforreca, com toda a certeza]

estar no meu corpo nos anos 90.. #2

..era estar em 'guerra-aberta' com a senhora minha mãe.

estar no meu corpo nos anos 90..

.. era sonhar acordada com o momento em que a minha pessoa se cruzava (pessoalmente!) com o Dylan e achar que isso ia mesmo acontecer e que o rapaz ia ficar caídinho por mim; era achar que um dia ia poder ter o guarda-roupa da Kelly e achar que isso era ter o mundo; e era parar de respirar (quiçá também deixar de ter batimentos cardíacos) sempre que ouvia este genérico.

um dia a minha mãe disse-me..

- .. já não tens idade para calçar essas coisas! (ainda bem que não lhe dei ouvidos)

São 1:45 da manhã.

Ainda nem há quatro horas deixei o aeroporto, já aqui estou agarrada a um relatório que nunca mais é final e que já deveria ser há muito tempo, que tem de estar pronto e enviado amanhã pela fresquinha. E a vontade é mais que pouca, tanta que já me pavoniei pela casa umas três ou quatro vezes, já enchi a pança de salada fresca, já bebi um café longo, fiz umas 15 pausas, espreitei continuamente dois episódios do Spartacus (isto qualquer dia dá um post inteirinho só para o Andy Whitfield), tive xixi e sede umas duas vezes.. e nada. Relatório, que é bom, nada.. Tá bonito. amanhã quero ver quem acorda..

estados

Tenho dias em que me sinto uma verdadeira bipolar. Ou completamente vintage como a Amélie, desejando viver na Paris dos acordeons, dos pequenos mercados e dos crepes; dos jardins e dos pintores de rua. Ou absolutamente obstinada com o looks-good da Carrie, sonhando com uma vida na cosmopolita New York, rodeada de gente, moda, transito e betão, muito betão.. Apenas uma coisa me une, a estas duas personagens da ficção: a necessidade de encontrar o meu equilibrio, o meu bem-estar, a minha felicidade. Seja por onde for, de que maneira for. Em Paris, New York ou Faro, euzinha..

Spa?!? Obrigadinha..

.. sim. Só volto a um se for obrigada a isso. Mas assim do género, levarem-me amarrada, a espernear, amordaçada para não ir num berreiro e a dar muita luta. Ok. Estou a exagerar, sim, ainda tenho esse discernimento. Mas isto é ainda o fruto da lembrança de uma hora que me custou imenso a passar, mergulhada num banho que se queria relaxante. E não foi. Por isso, a cometer a insanidade de algum dia voltar a pagar por alguma coisa do género, é bom que esteja completamente bêbeda, pois sempre posso dizer que não estava consciente dos meus actos. A ver: espaço incrivelmente pequeno e escuro, quente, abafado, caldeirão de água a ferver com espaço para dois a transbordar de pétalas de rosa falsas e três quilos de paus de canela a boiar. Calor, muito calor. A menina, com certeza, queria-nos cozidinhos como ovos. Tu a gozar a cena toda, eu a rir (mal sabia eu que o riso só durava 10 minutos), a música foleira de fundo, muito vapor e mais humidade que o Vaporetto . Era suposto ser relaxante, mas...

Óh senhores..

Andava eu pela blogosfera perdida, lendo como pseudo-cultas ficam histéricas quando alguém se lhes interfere no caminho.. Vá lá que o meu cerebro ainda vai funcionando e antes que me desse alguma diarréia mental decidi acabar com a tortura. Abençoado discernimento que Deus-nosso-senhor me deu! [não há pachorra para ler 25 palavrões numa frase com 30 palavras e ainda assim ter um séquito de seguidores que acham imensa graça.. e não, não é inveja.]

Serei só eu?

Serei só eu neste mundo que detesta entrar numa loja onde ainda mal demos dois passos, já duas empregadas super-simpáticas-com-tanta-simpatia-que-até-enjoa nos controlam os passos, enquanto se põem à nossa frente, desafiando a nossa capacidade de fazer o maior sorriso amarelo do mundo, a maior parte das vezes bem mais pequeno que o delas? Precisa de alguma ajuda? Se precisar, disponha, qualquer coisinha, qualquer informação, não hesite, ora se faz favor, por quem é . Até me envergonha o esforço que tenho de fazer para soltar um estou só a ver, obrigada . E irrita-me ao ponto de bufar alto. Eu sei que a simpatia e a orientação ao cliente e tal, que essas coisas são muito valorizadas pelas empresas. Eu sei que a maioria das coitadas das raparigas é obrigada pela gerência a proceder assim. Ora, eu como não sou obrigada a nada, vou começar a entrar nas lojas a berrar bem alto: se eu precisar de ajuda, eu peço!

Sou fã.

Sou mesmo. Tive a oportunidade de ver a série que fizeram sobre a sua vida e obra, aqui há uns anos e penso que não é tão celebrada como merecia. O que é uma pena. Infelizmente do outro lado do Atlântico, só se lembram do Carnaval, do samba e do futebol.. as preciosidades que de lá brotaram são muitas vezes esquecidas. E penso que Chiquinha Gonzaga é um exemplo disso. Aliás, foi um exemplo para as mulheres da época.. sou fã. :) (mais sobre a sua vida e obra, aqui )

Para ler quando não me lembrar das promessas que faço.

« Chorei, mas não sei se alguém me ouviu, e não sei se quem me viu, sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde.. vou ser forte e vou-me erguer, ter coragem de querer, não ceder nem desistir, eu prometo.. Busquei nas palavras o conforto, dancei num silêncio morto e o escuro revelou que a luz em mim se esconde..vou ser forte e vou-me erguer e ter coragem de querer , não ceder nem desistir, eu prometo. » [voz de Mariza com Boss AC em Mantem-te Firme ]

Essa desconhecida entranhada em mim.

Começa por ser estranha, depois entranha-se de tal forma que quando menos esperamos já tomou conta de nós. Não é tão fácil como parece deixá-la partir, mesmo com a consciência plena de que é o melhor para nós. Há dias em que nos domina por completo. Há outros que nem damos pela sua existência. Os maravilhosos amigos que nos deixam moles, felizes, apáticos, sonâmbulos, sem sentido ou reacção não são a solução eterna. Embora ajudem.. Quando tudo dentro de mim grita que se quer ver livre deste estado de letargia, parece que há uma pequena parte do meu cérebro que não responde, que não se manifesta, que não faz nada para que isso mude. E do riso, da alegria, da espontaneidade , da vontade de viver livre e feliz, vem a apatia, o choro, o pensamento constante que me tira a vontade de fazer o que quer que seja. Ninguém nos ensina como viver com isto, mas também ninguém nos ensina como deixar de o fazer. Embora ajudem.. Parte de nós arranjar forças, sabe-se lá onde, para lhe fazer frente. Part...

pois.. This is the life.

Cada vez mais me convenço que, de facto, só estão nas nossas vidas quem nós realmente queremos. Aqueles que pensamos que, por ventura, poderão um dia mudar nem que seja um bocadinho a forma errante de ser e estar, não passam de isso mesmo: impostores. Já nada nem ninguém me surpreende. Mais uma chapada para me fazer lembrar que é mesmo assim, que estou viva, que a vida é isto mesmo [soa-me ao longe o genérico do Ponto de Encontro, na memória.. cheia de encontros e desencontros .. ]. Mais uma que me fez prometer a mim própria que, daqui para a frente, não voltarei a acordar com a cabeça desfeita nem muito menos com a alma feita em bocadinhos, por quem não merece. Nada. Ficamos assim.. hoje na mó de cima, amanhã com a boca no chão. Só me ocorre dizer: Cá calharás..

Pelos, pelinhos e pelame

Deve ser um dos temas que mais me irrita ler por esses blogs afora.. a questão dos pelos e sua depilação. Não por causa das descrições que às vezes leio, nem pela forma como se escreve a aventura, mas por causa da localização e do método aplicado. Eu explico melhor.. Quando leio que as meninas vão à depilação, tiram a cuequinha, abrem (ou escancaram) a perninha e vamos-embora-manel .. que soltam umas bojardas enquanto lhes arrancam os pelos com bandas de cera quente, vai virilha, vai maria joaquina toda, vai depilação brasileira, vai tudo.. e eu até fico verde! Sim.. fico verde. Eu, aqui me confesso, não sou capaz. Cera nas pernas, meia-perna ou perna inteira, ainda é como a outra.. mas ali na sim senhora e zonas limitrofes, vai tudo a poder de gilette, que é uma papa. Descansem, não vou morrer estúpida. A primeira depilação com cera às virilhas deu-me uma alergia desgraçada, andei quase 1 mês sem poder ir à praia por causa da irritação na pele. A segunda, deixou-me em carne viva, co...

E não é que bate certo?!?

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