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so, there it is.

Um conjunto de células. Uma mancha lá dentro do meu útero que se traduz, nisso mesmo, num conjunto de células. E é só. Agora? Um dia de cada vez. Muito devagar, lentos como um caracol, sem qualquer tipo de stress ou desajuste de chakras. Um batalhão de células com muitos dias pela frente.

há muito que penso nisto.

Tenho esta constante vontade de querer mudar. Mudar de penteado, de estilo, de emprego e até de cidade. Muitas das coisas que me dão vontade, nunca as concretizo no momento imediato, porque para além de absurdamente complicadas de se tornarem realidade, implicam muitas mudanças. Já outras, vão ganhando vida e forma, nos meus pensamentos e actos diários e chega o dia em que posso finalmente dar o passo em frente. Com esta coisa de querer investir em mim e na minha formação, fui pesquisando e analisando tudo o que tinha possibilidade de não passar de apenas um projecto de secretária. Nestes últimos dias, em que a vida laboral deu uma reviravolta e em que sentimentos e atitudes nunca tidos ganharam vida, dei por mim a perceber que não posso e não devo (pela minha sanidade mental) deixar-me estar no meu canto confortável e cruzar os braços. Nos dias de inércia e preguiça, é bem melhor deixar-me estar sentada com uma caneca de café, do que procurar alternativas. Pois como já dizia alguém, t...

Para quem acha que a minha vida é um conto de fadas: screw you!

Com uma família disfuncional, andei de 'braços em braços' caridosos que me aturassem (vulgo avós e ama), sempre com o estigma da comparação com os filhos queridos dos outros, com relações completamente desastrosas e tortuosas (a culpa do menino se ter metido na droga foi minha), num curso que me valeu a treta de emprego que tenho hoje; depois de ter descoberto os dotes teatrais do meu pai e as fraquezas da minha mãe, de não ter alguém do meu sangue com quem partilhar estes dramas; depois de ter pago o preço de uma vida que não era real nem tão pouco minha e ter vendido a alma ao demo pelos pecados dos outros.. se ao menos, depois disto, não tivesse tido sorte no amor e encontrado o meu porto de abrigo, era uma falhada total. e já me tinha suicidado.

a mudança. (*o que tem de ser..)

Quando dizemos coisas como " as pessoas não mudam "  deixamos os cientistas loucos porque, a mudança é literalmente a única constante em toda a ciência . Energia. Matéria. Ela está sempre mudando , transformando-se , mesclando-se , crescendo, morrendo. É a maneira como as pessoas tentam não mudar isso que   é natural . C omo nos apegamos à maneira como as coisas estão em vez de deixar as coisas serem o que são. A maneira como nos apegamos às memórias mais antigas em vez de formar outras novas. A forma como insistimos em acreditar que, apesar de todas as indicações científicas, nada nesta vida é permanente. A mudança é constante . Como nós experimentamos a   mudança é que depende de nós . Podemos senti-la como a morte ou como uma segunda chance na vida . Se abrirmos os   nossos dedos , soltarmos os nossos apertos , formos com ela, podemos senti-la como pura adrenalina. Como a qualquer momento podemos ter ou...

p.a.i. (posso amar-te infinitamente?)

Todos perdemos alguém na vida. Sem ter morrido, o meu pai achou que não queria mais fazer parte da minha vida, trocando uma familia por outra, assim como quem troca a roupa interior. Assim. Duro e frio como o aço. A minha filha tem quase 5 anos e ele, pura e simplesmente, não a conhece, porque não a quer conhecer. Eu, de caco a pó transformei-me em tudo e mais alguma coisa que possam imaginar. Batí no fundo e voltei a levantar-me porque as circunstâncias da vida não nos permitem andar sempre de rastos. Hoje sou uma pessoa diferente. Hoje há um grande buraco no meu peito, que não acalma por visitar um túmulo. Simplesmente nunca soube onde chorar uma pessoa que desapareceu da minha vida. E que era o meu herói. Não fiz luto, não o enterrei. Mas, tal como acontece com os mortos, deixei de ouvir a sua voz, de o ver, de o sentir, de me rir com ele, de me abraçar a ele, de dançar com ele. Tudo porque ele assim o quis. Já se passaram 5 anos e dói como se tivesse sido ainda há bocado. Tirei tod...

Eu tenho 3 vidas

1. a minha; (que é uma loucura, mas é o que se arranja e estamos felizes!) 2. a que os outros inventam; (que tantas vezes mais parece uma novela da TVI.. com tanto argumentista e realizador à minha volta, se a coisa pega, o Tózé Martinho nunca mais se endireita na vida) 3. a que a minha mãe acha que tenho! (já se vai contendo, mas aos 18 anos, a frase que mais ouvi daquela santa boca foi 'rica vida que tu tens!'.. obviamente mãe e filha a viver em realidades paradoxais! )

i miss my peaceful days..

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das coisas que a idade me ensinou..

.. uma delas, foi a aceitar o que a natureza me deu para exibir. Já fui adolescente, com as hormonas aos saltos, engordando e emagrecendo à velocidade-luz, cada vez que o coração acelerava ou tinha uma paragem por causa de desgostos amorosos. A quantidade industrial de chocolates e porcarias que comi, achando que as borbulhas passavam com Clerasil. As delicias que ingeri e se alojaram para todo o sempre nas ancas e no rabo, em forma de celulite. Fui mãe. Uma das mais incriveis experiências da minha vida. O meu corpo mudou para conceber a minha princesa. De pêra, passei a melancia. Os pés pareciam patas de elefante. O peito, bem, nem comento a força que a gravidade pode exercer num peito que amamenta. Demorei a ficar com o corpo habitual. E quando lá cheguei, por virtude de se me ter dado um achaque psicológico (essa história fica para outro dia), emagreci mais do que devia. Ao ponto de nem sequer gostar de me ver, esquelética que estava. Hoje, sinto-me bem com o corpo que tenho. E tenh...

This is what i need..

estados

Tenho dias em que me sinto uma verdadeira bipolar. Ou completamente vintage como a Amélie, desejando viver na Paris dos acordeons, dos pequenos mercados e dos crepes; dos jardins e dos pintores de rua. Ou absolutamente obstinada com o looks-good da Carrie, sonhando com uma vida na cosmopolita New York, rodeada de gente, moda, transito e betão, muito betão.. Apenas uma coisa me une, a estas duas personagens da ficção: a necessidade de encontrar o meu equilibrio, o meu bem-estar, a minha felicidade. Seja por onde for, de que maneira for. Em Paris, New York ou Faro, euzinha..

Ia feliz.

Hoje, fazia as malas e ia embora. Para qualquer lugar, onde pudesse pôr os pés de molho e esticar o lombo numa esperguiçadeira e ficar a pastelar o dia todo. Onde pudesse ver a minha fada a brincar e a pular de alegria. Onde pudesse esticar a mão para te acariciar a pele. Beber coisas fresquinhas e comer coisas boas. Demorar-me no banho, na cama, na preguiça, no almoço e no jantar. Sem tempo, sem horas, sem pressas, sem complicações. Ouvir música, dançar convosco, rir e captar cada momento como se não houvesse amanhã.. Era isto. Hoje, fazia as malas e ia embora convosco. Só nós. Os três. Felizes. De vida airada.

O Dia mais feliz do ano.

Eis o que me faz feliz! Uma bela fatia de bolo de chocolate Cheirar maravilhosamente bem! Viajar, muito, sempre. Flashar tudo o que se me aparece à frente! Mergulhar no azul do mar calmo. Ouvir o 'I wanna hold your hand' dos Beatles.. E, obviamente, a minha linda familia: a minha mini e o meu maridão. E vocês? O que vos faz feliz, hoje que é o dia mais feliz do ano?

Who what am I?

My answer: I am the sum total of everything that went before me, of all I have been seen done, of everything done-to-me. I am everyone everything whose being-in-the-world affected was affected by mine. I am anything that happens after I've gone which would not have happened if I had not come. Nor am I particularly exceptional in this matter; each "I", everyone of the now-six-hundred-million-plus of us, contains a similar multitude.  I repeat for the last time: to understand me, you'll have to swallow a world. ~ Salman Rushdie ~

Encontrei um bom aliado.

Chama-se Cem Porcento e é uma marca que comercializa chás de todas as qualidades e fins, uns de infusão, outros instantâneos. Comprei o de Chá verde com ameixa e fibras, que tem um poder laxante que nos ajuda a manter o ventre liso. E enquanto bebo chá, não emborco outras porcarias que só engordam! Custou baratinho, cerca de 1,80€ (no Continente) e vamos ver se cumpre o que promete. Como está calor e não me apetece beber coisas quentes, dissolvo 2 carteirinhas numa garrafa de água e vou bebendo. Tem um sabor adocicado, agradável até. Nada mau, portanto. Começamos assim a nova era (tardia, diga-se de passagem) de recuperar a linha para me enfiar num bikini. A ver vamos.