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# dream a dream of another me




Se eu fosse outra pessoa, certamente estaria a viver em Nova Iorque. Seria uma dessas solteiras com gatos, que andam de bicicleta, vão ao cinema ver filmes de amor, bebem litros de café e comem comida chinesa do take-away. Provavelmente seria ruiva, alta e esguia; teria um estilo indie, mas de vez em quando calçaria uns saltos altos e vestiria um vestido bonito. Estaria a trabalhar numa grande empresa, a fazer sabe-se lá o quê, mas muito provavelmente ligado à literatura ou ao jornalismo. Teria um blog, saía uma vez por semana a um bar cool, ia jantar fora com as amigas, lavava a roupa numa dessas lavandarias partilhadas, ia correr para o central park, comia um pretzel todas as manhãs.
E morava num daqueles bairros de cortar a respiração, com prédios vitorianos e árvores no passeio. E a minha casa seria a da Carrie, com um closet só para mim e uma chaise-long para os gatos.

Comentários

Em NY é mesmo assim a vida. Embora se morasses num apartamente em upper west side nao precisavas de ir a lavandaria. Tinhas quem fizesse por ti:)
Rita disse…
Olha.. pra quem só conhece NY dos filmes, até parece que ando lá perto!
Gostava mesmo muito de visitar esta cidade..
Gaja Maria disse…
Tenho esse sonho de visitar NYC desde pequena... Adorava mesmo! Mas será que a realidade é como nos filmes?

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Well..

.. ao que parece, está tudo benzinho com o pequeno. A mãe tem uma infecção urinária assintomática e já está a antibiótico e o pequeno parece estar feliz da vida. O líquido que verti pode bem ter sido xixi, porque com as infecções é normal acontecer.. digamos que com a gravidez também, porque o peso pressiona a bexiga. Mas, de qualquer das formas, ela mandou vigiar o assunto. Por isso, aqui estamos. Um dia de cada vez.. e espero que esta gravidez chegue ao fim sem nenhum problema de maior.. e que logo, logo o Manuel esteja nos meus braços saudável e perfeito.

ando cansada..

Uma pessoa cultiva amizades, faz por elas, muitas vezes, mais do que pela própria família; alteramos planos, mudamos vidas, fazemos das tripas coração para estar presente. Não fiz o que fiz por desejar algo em troca, porque quando achamos que há amizade, não precisamos esperar nada em troca.. ultimamente, vou espreitar o facebook e as minhas queridas amigas, na minha ausência (será?), parece que me substituíram muito rápido. Não fui eu que desapareci. Nos meus piores momentos, elas é que não estiveram lá. E hoje, que passo os dias sozinha, sempre à espera que o marido e a filha cheguem a casa para ter com quem conversar, ninguém (mas mesmo ninguém, impressionante!) me chega à porta.. Ando cansada, mesmo cansada de esperar e de acreditar que as pessoas tem as vidas ocupadas. Porra, existem dias de folga, existem telefones, eu não me mudei para a China..

isto faz o meu estilo #5