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# dream a dream of another me




Se eu fosse outra pessoa, certamente estaria a viver em Nova Iorque. Seria uma dessas solteiras com gatos, que andam de bicicleta, vão ao cinema ver filmes de amor, bebem litros de café e comem comida chinesa do take-away. Provavelmente seria ruiva, alta e esguia; teria um estilo indie, mas de vez em quando calçaria uns saltos altos e vestiria um vestido bonito. Estaria a trabalhar numa grande empresa, a fazer sabe-se lá o quê, mas muito provavelmente ligado à literatura ou ao jornalismo. Teria um blog, saía uma vez por semana a um bar cool, ia jantar fora com as amigas, lavava a roupa numa dessas lavandarias partilhadas, ia correr para o central park, comia um pretzel todas as manhãs.
E morava num daqueles bairros de cortar a respiração, com prédios vitorianos e árvores no passeio. E a minha casa seria a da Carrie, com um closet só para mim e uma chaise-long para os gatos.

Comentários

Em NY é mesmo assim a vida. Embora se morasses num apartamente em upper west side nao precisavas de ir a lavandaria. Tinhas quem fizesse por ti:)
Rita disse…
Olha.. pra quem só conhece NY dos filmes, até parece que ando lá perto!
Gostava mesmo muito de visitar esta cidade..
Gaja Maria disse…
Tenho esse sonho de visitar NYC desde pequena... Adorava mesmo! Mas será que a realidade é como nos filmes?

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A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4