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Eu não sou só coisas boas. Tento ser o melhor possível, mas sei que tenho uma personalidade forte e que não é fácil [às vezes] conviver comigo.
Por exemplo: sou uma competitiva daquelas mete-nojo. Quando entro numa coisa, entro para ganhar. Nem que seja num jogo de trivial. Aquela história que contamos às crianças que participar é que interessa, é muito bonita. Mas, para mim, é participar e ficar em primeiro lugar, se possível. Eu sei, eu sei. Devia morrer de vergonha e enfiar já a cabeça dentro de um saco. Mas é mais forte que eu.
Sejamos práticas, se podemos brilhar no que quer que seja que entremos, porque é que havemos de ir com a atitude do participante companheiro que é muito amigo-do-seu-amigo?
Eu sou muito amiga, sou. Mas, se é para entrar no jogo, vou com a fé toda.
Mais: só trago para casa aquilo que é meu. Eu explico. Tiram-me a paciência, são mal-educados, inconvenientes ou querem saber mais da minha vida do que eu própria? Não esperem que eu fique calada. Por norma não sou mal-educada com ninguém, mas não fico com nada por dizer. Tenho esta mania de que as coisas que nos ficam entaladas na garganta, consomem-nos. Algumas vezes fiquei assim e vim para casa a morder-me toda, arrependida de não ter respondido à letra. Não há necessidade nenhuma de nos sentirmos assim.
Teimosa. Muito teimosa, na graça do senhor. E quando sei que estou na posse da razão absoluta e inquestionavel, o melhor mesmo é nem discutir comigo. Defendo a minha posição até à morte.
Se é mau ser-se assim? Tem os seus dias, tem os seus prós e os seus contras. Ao mesmo tempo que posso parecer uma pessoa com o seu quê de arrogante e fria, as pessoas pensam duas vezes antes de tentar fazer farinha comigo.
Por outro lado, quando gosto de alguém, dou o que tenho vestido, tiro da minha boca para dar de comer, vou até ao fim do mundo. Quando eu gosto, eu gosto. E gosto do bom e do mau da pessoa. Posso até ter as minhas desavenças. mas se eu gostar de alguém vou aceitar os defeitos e as qualidades e tiro o melhor partido delas.
Não somos perfeitos, todos temos arestas. E, no fundo, é isso que nos torna únicos e especiais; chama-se a isso ser humano.

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isto faz o meu estilo #4

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  Se isto não é um exemplo de modernidade, não sei o que lhe chamar. A rapariga não é só a rainha de Espanha, é uma mulher moderna. E como mulher moderna que se preze, cuida da sua imagem. E só por esse gesto de corte com o tradicional e o correcto, só posso aplaudir a atitude. Já não posso dizer o mesmo da magreza. Num momento em que se apela ao fim da magreza extrema como sinónimo de beleza, num momento em que se defende um corpo saudável, ela aparece com as costas a descoberto.. e não consigo pensar em nada de positivo nesta imagem.