Ou eu sofro de uma grande memória selectiva ou não me lembro de um verão tão merdoso como este, em toda a minha existência.
Acabo de ir à varanda ver se a roupa já secou. Noutros verões, a esta hora, estaria ainda um calor abrasador, quase sufocante. O ar quente entrar-me-ia pelas narinas e queimaria a garganta. Hoje não. Confesso que até me arrepiei com a brisa fresca, o vento forte.
Se bem que eu e grandes calores não vamos à bola juntos, isto assim também não tem graça nenhuma. É a mesma coisa que dizer que estamos em Julho [e estarmos mesmo!] e agir como se estivéssemos em Março. Não tem lógica absolutamente nenhuma. E chateia.
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