Tenho dias em que me sinto uma verdadeira bipolar. Ou completamente vintage como a Amélie, desejando viver na Paris dos acordeons, dos pequenos mercados e dos crepes; dos jardins e dos pintores de rua. Ou absolutamente obstinada com o looks-good da Carrie, sonhando com uma vida na cosmopolita New York, rodeada de gente, moda, transito e betão, muito betão.. Apenas uma coisa me une, a estas duas personagens da ficção: a necessidade de encontrar o meu equilibrio, o meu bem-estar, a minha felicidade. Seja por onde for, de que maneira for. Em Paris, New York ou Faro, euzinha..
... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos. Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa.
Comentários
beijos.