.. sim. Só volto a um se for obrigada a isso. Mas assim do género, levarem-me amarrada, a espernear, amordaçada para não ir num berreiro e a dar muita luta. Ok. Estou a exagerar, sim, ainda tenho esse discernimento. Mas isto é ainda o fruto da lembrança de uma hora que me custou imenso a passar, mergulhada num banho que se queria relaxante. E não foi.
Por isso, a cometer a insanidade de algum dia voltar a pagar por alguma coisa do género, é bom que esteja completamente bêbeda, pois sempre posso dizer que não estava consciente dos meus actos.
A ver: espaço incrivelmente pequeno e escuro, quente, abafado, caldeirão de água a ferver com espaço para dois a transbordar de pétalas de rosa falsas e três quilos de paus de canela a boiar. Calor, muito calor. A menina, com certeza, queria-nos cozidinhos como ovos. Tu a gozar a cena toda, eu a rir (mal sabia eu que o riso só durava 10 minutos), a música foleira de fundo, muito vapor e mais humidade que o Vaporetto. Era suposto ser relaxante, mas teve o efeito contrário. Depois de rir, bastante, a má disposição tomou conta de mim e parece que a minha tensão veio por aí a baixo, a bater nos mínimos, porque juro que me ia dar uma coisinha má. Resultado: tu assustado, eu muito mal disposta e enjoada, cheios de calor obviamente, a dar o banho por terminado ainda não tinham passado vinte minutos de lá ter entrado.
Por isso, já me podem falar maravilhas, inventar pretextos, descrever coisas absolutamente maravilhosas feitas nesses lugares, que na minha ideia não se altera nada. Enfim.. tenho pena de não gostar dessas dondoquices.
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