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A mostrar mensagens de janeiro, 2014

in l♥ve

E, se de repente, te dessem um estaladão tão grande na cara que ficasses sem respirar por uns minutos? E se, de um momento para o outro, o chão se abrisse e tu te sentisses a cair no vazio? Ou se uma força superior te chocalhasse por dentro? Assim, como um aviso, um safanão, um abre-olhos. Algumas vezes na vida senti uma espécie de coisas assim. Há dias foi mais uma dessas vezes. Acreditar que não passam de momentos de sufoco e que, no fim, tudo termina bem como nos contos de fadas, é um mote que tento abraçar com firmeza. Uns dias com mais força que outros. Mas a fé move montanhas. E todos os dias, o sol nasce para nos iluminar. Dia após dia, vou vivendo com este nó na garganta e tento focalizar-me nos pontos positivos. Eu sei, eu quero e eu tenho a certeza que «isto» é só um mau momento.

O pecado da Gula

Sugestão para este fim de semana. Preparados? Aqui vai a receita de uma tarte absolutamente divinal: Tarte de pêssego com cerejas e caju. Ingredientes:  crosta:  1 1/2 xícaras de farinha de trigo  1/2 xícara mais 2 colheres de sopa de açúcar superfino (granulado é bom)  1/4 colher de chá de sal  3/4 xícara (1 1/2 varas) de manteiga sem sal fria, corte em cubos pequenos  caju frangipane :  1 1/2 xícaras de castanha de caju torradas secas, finamente moídas (processador de alimentos funciona melhor)  Açúcar 3/4 xícara superfino (granulado é bom)  3 colheres de sopa de farinha de trigo  3 colheres de sopa de manteiga sem sal, derretida e fria  2 ovos, levemente batidos   1 1/4 colheres de chá de baunilha  1/2 colher de chá de canela  1/4 colher de chá de sal  10-12 damascos vermelhos sem caroço e cortados em fatias (6 por damasco)  25-30 cerejas, sem caroço e esquartejado Instruções: 1 . Pré-aqueça o forno a 375 ˚ F. 2 . Para a crosta : Num
O mês de Janeiro começou com bons auspícios. Tive um pressentimento de que este novo ano ia ser o tal. Ia ser um ano de mudança, de coisas boas a surgir, de novos desafios e grandes lutas. Tudo com um final feliz e muito sucesso aqui para estas bandas. Verdade seja dita, se não formos nós o motor de arranque para uma mudança positiva nas nossas vidas, muito dificilmente elas nos cairão aos pés, de mão beijada. Há que procurar, remexer, falar, procurar contactos, estar nos locais certos, na hora certa. Há que arriscar e não temer dar um passo [mesmo que nos pareça maior que as pernas]. Há que ir às apalpadelas, mesmo que sejamos pessoas de chão firme e ter a coragem para dar o salto. Ainda o mês não terminou e já sinto essa adrenalina, essa força invisível que me está a empurrar para um novo caminho. Um caminho que eu própria desconhecia, mas é do acaso e da surpresa que se fazem as boas [e melhores] mudanças na nossa vida. Hoje dei um salto pequenino, num conjunto de saltos que qu

Estou numa relação e é complicado.

Cheguem-se a mim e expliquem-me como se eu fosse muito burra: que raio é isto? Fico sempre muito confusa quando alguém actualiza o seu estado para este tipo de relacionamento. O que é que é complicado? Estar numa relação ou a própria relação? E se é complicado, porque é que se meteram nela? Pior: se é a pessoa com quem temos a relação que é complicada, porque é que escolhemos essa pessoa? Também pode ser complicado explicar o porquê dessa relação, eu sei. Também pode ser complicado explicar como é que começaram a relação ou pode ser complicada a existência de uma relação. Mas se é para ser complicado e não ter explicação, porque é que apregoam aos sete ventos que estão enrolados complicadamente com alguém? Depois dizem que o grande problema das relações é o facto de se tornarem complicadas? Há quem dê um beijinho na cara-metade e vá para o facebook dizer que é complicado já estar comprometido. No fundo, quem complica são sempre as pessoas e não as histórias que elas vivem. Jur

Podíamos viver sem a voz deste homem? Podíamos. Mas o mundo era um lugar mais chato..

E dizerem-me que eu não consigo fazer o que me proponho? Ah, era bom era.

Watch me, losers! .. and aplause in the end, please.
Eu não sou só coisas boas. Tento ser o melhor possível, mas sei que tenho uma personalidade forte e que não é fácil [às vezes] conviver comigo. Por exemplo: sou uma competitiva daquelas mete-nojo. Quando entro numa coisa, entro para ganhar. Nem que seja num jogo de trivial. Aquela história que contamos às crianças que participar é que interessa, é muito bonita. Mas, para mim, é participar e ficar em primeiro lugar, se possível. Eu sei, eu sei. Devia morrer de vergonha e enfiar já a cabeça dentro de um saco. Mas é mais forte que eu. Sejamos práticas, se podemos brilhar no que quer que seja que entremos, porque é que havemos de ir com a atitude do participante companheiro que é muito amigo-do-seu-amigo? Eu sou muito amiga, sou. Mas, se é para entrar no jogo, vou com a fé toda. Mais: só trago para casa aquilo que é meu. Eu explico. Tiram-me a paciência, são mal-educados, inconvenientes ou querem saber mais da minha vida do que eu própria? Não esperem que eu fique calada. Por norm

O Chocolate do Costa

Hoje de manhã estava um frio de rachar. Dentro do aeroporto parecia que estavamos numa arca frigorifica. Nunca entendi bem qual é a teoria dos senhores que controlam a temperatura do ar condicionado. Podia ter-me ido encharcar em café, mas preferi uma coisa mais calórica. Pessoas: uma coisa vos garanto, uma pessoa não é nada até enfiar as papilas gustativas numa caneca de chocolate quente do Costa. É toda uma explosão de sensações, quase um orgasmo. Quente, forte, com bastante chantilly por cima. É isto. Ficamos logo a ver o dia de outra forma.
Vim para aqui com 17 anos. Lembro-me perfeitamente daquele dia. Era um sábado, fazia calor. Fiz a mala, arrumei cd's, livros e meia-dúzia de fotografias na mochila. Despedi-me dos meus, de alguns amigos e vim a chorar pelo caminho. Tinha um nó na garganta. Vinha para 60km longe de casa, mas parecia que ia para a China. Durante semanas senti sempre o mesmo. Quando aqui cheguei, estranhei tudo. O espaço, os cheiros, os barulhos, a rua. O frio parecia mais frio, o calor mais estranho, os dias pareciam ter um compasso diferente, a comida não sabia ao mesmo. Depois, os dias foram passando; as semanas, os meses, os amigos que vamos fazendo, os lugares que vamos conhecendo, até o falar que vamos apanhando. Tudo começou a fazer mais parte de mim. Até que me entranhei neste espaço. Este fim de semana, fui visitar a minha mãe. Fui à terra onde vivi durante 17 anos e já nada daquilo me pertence. Estranho as ruas, as pessoas, o cheiro. Fiquei alguns minutos a contemplar uma das casas onde c
Eu gosto muito, gosto muito.

Para começar bem a semana

Ontem fomos passear pela natureza. Temos a sorte de morar a dois passos de uma das grandes maravilhas algarvias, a ria formosa. A pequena parecia uma pequena pulga, aos saltos, a correr pelos trilhos, a espreitar covas, a pisar os campos de trevos, a espantar os pássaros. O ar da ria, do bosque, o ar puro que ali se respira deram-lhe cores à face. E deu-lhe a alegria de ver os bichos, como ela tanto gosta. Foi uma bela maneira de acabar o domingo e preparar mais uma semana de luta.
Há dias em que as ideias nos assombram e parece que ganham vida. Quero muito poder dizer que estou sossegada e que o meu coração bate tranquilamente. Mas isso não seria verdade. Tenho mesmo uma guerra a acontecer dentro de mim: são emoções, são medos, são decisões e planos, são responsabilidades. Tudo à porra e à massa, de miras apontadas e nem sinais da bandeira branca das tréguas, no horizonte. Olho para eles e não sei para que lado me vire. Sei que, muitas vezes, tudo o que tenho me basta para me dar por muito feliz. Mas, na realidade, a vida é muito mais complicada e cheia de contornos realistas e duros. Eles crescem e nós queremos continuar a dar-lhes o melhor que podemos. Quando dou por mim, estou numa espiral de problemas e coisas para resolver. Sei que, com calma, tudo se resolve. Sei e quero ter essa certeza. Quero poder vislumbrar um futuro mais risonho, mas a névoa ainda é grande e turva-me a visão dos dias vindouros. E esta guerra ganha vida e força. E eu já me do

this is me..

Esta aqui tem este estilo. Castanho e preto, duas das minhas cores preferidas. Conjugado com a ganga e as peles da mala e das botas: fantástico. Não dispenso um bom cachecol ou uma gola de lã. Bijuteria simples e uma maquilhagem discreta. Quem está comigo?
Há uns dias li este post  (irritante de tão bem escrito e certeiro) e fiquei a matutar no assunto. Sim, era tudo verdade: especialmente, o "gosto especial em desempenhar o papel de vítima". E reflecti. Bastante até. Até aqui eu desempenhei este papel na perfeição, não deixando que nada me tirasse esse estatuto que, com tão grande orgulho e pena , eu gozava. Sem muitas vezes querer falar do assunto que me tornava uma pobrezinha, eu gostava de sentir aquela compaixão tão típica de quem me rodeia. Coitada, sofreu tanto, passou as passas do Algarve.. sim, definitivamente, eu gostava de sentir que os outros me sabiam sofredora. E, no momento em que me apercebi do quão ridicula eu estava a ser, senti vergonha. Mas como é que eu pude fazer uma coisa destas comigo? Como é que permiti que este aposto estivesse tanto tempo relacionado ao meu nome? De alguma coisa me valeu ter sido a Rita, a coitadinha? Vergonha, muita vergonha. Decidi pôr em prática todo o conteúdo do post. Prim

Eu não sou do Benfica..

.. mas é como tanto se tem ouvido por aí: O Eusébio não era só do Benfica. Era de Portugal. Habituei-me a vê-lo a acompanhar a nossa selecção, a vibrar e a verter lágrimas pela bandeira de um país que o acolheu um dia, a partilhar a alegria de uma nação quando se joga futebol. E é isto. Eu, de futebol, percebo muito pouco. Mas percebo de emoções. De grandeza. Sempre ouvi contar as proezas daquela pantera, que vestia de vermelho e fazia maravilhas com a bola. Lembro-me do meu avô, um dos seus maiores fãns, a dizer que o Eusébio é que era!, O melhor do mundo! , a enumerar-lhe os feitos, os golos, as vitórias do seu (deles) Benfica. E não posso deixar de ficar comovida com o carinho e admiração que as pessoas lhe têm dado, mesmo agora, depois de ter partido. Que é como dizem: as lendas não morrem. São eternas. E o Rei tem o nome escrito na eternidade, fez história e vai deixar saudades.

a primeira coisa chata do ano

Uma otite do caraças no ouvido direito. Com direito a aspiração lá na cadeira do senhor doutor otorrino. Que, por sinal, doeu como o caraças. Mentira, doeu MESMO como o caraças, horrores. Passei de uma otite disfarçada que não me dava dores, para as ter agora que saí do consultório. E paga uma pessoa uma consulta para sofrer.
Vivemos em ciclos. Termina um e começa outro. Visto daqui [hoje e agora] parece que temos um ano inteiro pela frente, que vai demorar uma eternidade para passar. A minha experiência diz-me que nada é mais errado que este pensamento. Ainda há poucas horas começámos um novo ano e um novo mês e quando menos esperarmos estamos a queixar-nos do calor de Agosto; damos um espirro e estamos em pleno Outubro e esfregamos o olho e estamos, de novo, em stress com as ultimas compras de Natal. E assim se passa um ano: num ápice. Vivemos mesmo num ciclo, vicioso, ininterrupto, apressado. Os dias sucedem-se, as semanas passam, os meses atropelam-se. E vamos ficando mais velhos, vamos cumprindo objectivos, vamos realizando sonhos, vivendo os fracassos, superando os medos.. vivendo. Este ano, que sei que vai passar depressa, quero aproveitar os momentos. Quero viver, com qualidade. Quero superar-me e construir um futuro mais risonho. Quero ser feliz. Quero os que amo felizes. Sê bem-vindo, pr
Feliz Ano Novo!