Há dias em que as ideias nos assombram e parece que ganham vida. Quero muito poder dizer que estou sossegada e que o meu coração bate tranquilamente. Mas isso não seria verdade. Tenho mesmo uma guerra a acontecer dentro de mim: são emoções, são medos, são decisões e planos, são responsabilidades. Tudo à porra e à massa, de miras apontadas e nem sinais da bandeira branca das tréguas, no horizonte. Olho para eles e não sei para que lado me vire. Sei que, muitas vezes, tudo o que tenho me basta para me dar por muito feliz. Mas, na realidade, a vida é muito mais complicada e cheia de contornos realistas e duros. Eles crescem e nós queremos continuar a dar-lhes o melhor que podemos.
Quando dou por mim, estou numa espiral de problemas e coisas para resolver. Sei que, com calma, tudo se resolve. Sei e quero ter essa certeza. Quero poder vislumbrar um futuro mais risonho, mas a névoa ainda é grande e turva-me a visão dos dias vindouros.
E esta guerra ganha vida e força. E eu já me dou com falta dela [dessa mesma força] e começo a achar que é difícil resistir. Recuso-me a baixar os braços, recuso-me a ceder ou a desistir. Por eles [os grandes amores da minha vida], eu tenho de pôr um ponto final nesta batalha.
Luto. Luto todos os dias por dias melhores.
Comentários
Same here... so the same here
Beijo doce e solidário