.. mas é como tanto se tem ouvido por aí: O Eusébio não era só do Benfica. Era de Portugal. Habituei-me a vê-lo a acompanhar a nossa selecção, a vibrar e a verter lágrimas pela bandeira de um país que o acolheu um dia, a partilhar a alegria de uma nação quando se joga futebol.
E é isto. Eu, de futebol, percebo muito pouco. Mas percebo de emoções. De grandeza. Sempre ouvi contar as proezas daquela pantera, que vestia de vermelho e fazia maravilhas com a bola. Lembro-me do meu avô, um dos seus maiores fãns, a dizer que o Eusébio é que era!, O melhor do mundo!, a enumerar-lhe os feitos, os golos, as vitórias do seu (deles) Benfica. E não posso deixar de ficar comovida com o carinho e admiração que as pessoas lhe têm dado, mesmo agora, depois de ter partido. Que é como dizem: as lendas não morrem. São eternas. E o Rei tem o nome escrito na eternidade, fez história e vai deixar saudades.
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Um exemplo a seguir de humildade e dedicação!