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Ia feliz.

Hoje, fazia as malas e ia embora. Para qualquer lugar, onde pudesse pôr os pés de molho e esticar o lombo numa esperguiçadeira e ficar a pastelar o dia todo. Onde pudesse ver a minha fada a brincar e a pular de alegria. Onde pudesse esticar a mão para te acariciar a pele. Beber coisas fresquinhas e comer coisas boas. Demorar-me no banho, na cama, na preguiça, no almoço e no jantar. Sem tempo, sem horas, sem pressas, sem complicações. Ouvir música, dançar convosco, rir e captar cada momento como se não houvesse amanhã..

Era isto. Hoje, fazia as malas e ia embora convosco. Só nós. Os três. Felizes. De vida airada.

Comentários

Como te compreendo Ritinha ... há lugar para ... hum... mais 5?
Vamos?
beijo bom
mary disse…
era tão bom se a vida pudesse ser sempre assim :/

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... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4