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as put@s que deixam os filhos na cresce,

é assim que uma 'leitora' deste blog descreve as mães que, ao invés de estarem em casa a cuidarem dos seus filhos, os vão deixar nas cresces, infantários, escolas e afins, para poderem ir trabalhar. A julgar pelo modo como exprime tamanha consideração, das duas uma: ou é uma perfeita anormal ou anda a colecionar Hermès e PODE (efectivamente) ficar em casa com os rebentos.
A brutalidade com que se escrevem tamanhas imbecilidades faz-me confusão. Não vivemos no mesmo mundo? Pois, como mãe, amo de paixão a minha filha e nada no mundo se sobrepõe a ela. Trabalho, pois tá claro, porque o dinheiro não me cresce lá na plantinha que tenho em casa. Se preferia ficar em casa, a cuidar dela, pois preferia. Mas isto não é uma questão de preferências. São necessidades. E de ambas as partes. A criança precisa da escola e a mãe precisa do pilim para dar de comer à criancinha. E de vesti-la. E de tratá-la. Da criança, da mãe, do pai e do piriquito. Porque nem todas nascemos na familia Champalimaud. Mas, sobretudo, porque também acho que precisamos de ter uma carreira.. e sentir que somos realizadas. Como mulheres, como profissionais e como mães.
E por falar nisso, a folga está quase a acabar. Amanhã lá volto para o bordel.



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A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4