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as put@s que deixam os filhos na cresce,

é assim que uma 'leitora' deste blog descreve as mães que, ao invés de estarem em casa a cuidarem dos seus filhos, os vão deixar nas cresces, infantários, escolas e afins, para poderem ir trabalhar. A julgar pelo modo como exprime tamanha consideração, das duas uma: ou é uma perfeita anormal ou anda a colecionar Hermès e PODE (efectivamente) ficar em casa com os rebentos.
A brutalidade com que se escrevem tamanhas imbecilidades faz-me confusão. Não vivemos no mesmo mundo? Pois, como mãe, amo de paixão a minha filha e nada no mundo se sobrepõe a ela. Trabalho, pois tá claro, porque o dinheiro não me cresce lá na plantinha que tenho em casa. Se preferia ficar em casa, a cuidar dela, pois preferia. Mas isto não é uma questão de preferências. São necessidades. E de ambas as partes. A criança precisa da escola e a mãe precisa do pilim para dar de comer à criancinha. E de vesti-la. E de tratá-la. Da criança, da mãe, do pai e do piriquito. Porque nem todas nascemos na familia Champalimaud. Mas, sobretudo, porque também acho que precisamos de ter uma carreira.. e sentir que somos realizadas. Como mulheres, como profissionais e como mães.
E por falar nisso, a folga está quase a acabar. Amanhã lá volto para o bordel.



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Well..

.. ao que parece, está tudo benzinho com o pequeno. A mãe tem uma infecção urinária assintomática e já está a antibiótico e o pequeno parece estar feliz da vida. O líquido que verti pode bem ter sido xixi, porque com as infecções é normal acontecer.. digamos que com a gravidez também, porque o peso pressiona a bexiga. Mas, de qualquer das formas, ela mandou vigiar o assunto. Por isso, aqui estamos. Um dia de cada vez.. e espero que esta gravidez chegue ao fim sem nenhum problema de maior.. e que logo, logo o Manuel esteja nos meus braços saudável e perfeito.

ando cansada..

Uma pessoa cultiva amizades, faz por elas, muitas vezes, mais do que pela própria família; alteramos planos, mudamos vidas, fazemos das tripas coração para estar presente. Não fiz o que fiz por desejar algo em troca, porque quando achamos que há amizade, não precisamos esperar nada em troca.. ultimamente, vou espreitar o facebook e as minhas queridas amigas, na minha ausência (será?), parece que me substituíram muito rápido. Não fui eu que desapareci. Nos meus piores momentos, elas é que não estiveram lá. E hoje, que passo os dias sozinha, sempre à espera que o marido e a filha cheguem a casa para ter com quem conversar, ninguém (mas mesmo ninguém, impressionante!) me chega à porta.. Ando cansada, mesmo cansada de esperar e de acreditar que as pessoas tem as vidas ocupadas. Porra, existem dias de folga, existem telefones, eu não me mudei para a China..

isto faz o meu estilo #5