Comprar um iPhone à TMN, depois de andar a tentar esfrangalhar um contrato empresas, pelo qual pagamos acima de um balurdio, é quase tirado de um filme do Chuk Norris. E passo a explicar: queremos mudar de tarifário, porque nos compensa para podermos comprar um telemovel mais barato e não dá. Mas não dá porquê, se vamos ficar com a mesma facturação? Porque não. E do 'porque não' ou do que o 'porque a TMN vê os números como independentes e não como um todo na facturação' não saimos. E pergunto eu, porque raio temos 2 números associados a uma só conta-cliente, pagando uma só factura pelos dois e depois somos tidos e achados como independentes? Coisas que me transcendem. Depois, procuramos alternativas: os pontos. Temos 3 milhões de pontos, que podemos usar, certo? Nada mais errado. Informa-nos o senhor da loja (que é azul e nos deixa azuis..) que não podemos usar os pontos para trocar equipamentos. Só acessórios e doações. E (espantem-se!) em carregamentos de saldo, que só permitem fazer chamadas para TMN. Lindo. Então e transferir os pontos para um outro cartão tmn para trocar por equipamento? Népia. Nem pensar. Não há cá trocas de pontos, nem transferências, nem ofertas. Só em casos, claro está, que beneficiem a TMN.
Saimos da loja indignados. Entramos na PhoneHouse. Pronto, compramos o iPhone. Então e os senhores têm o cartão micro-sim? Não. Então vão ter que ir à loja TMN pedir. Medo. Temos de lá voltar.
Depois de mais de 10 minutos à espera, a resposta: não temos cartões desses. Vamos ter que procurar noutras lojas TMN. Ok. Isto não está fácil.
Ensitel, agentes autorizados, nenhum tem o cartão micro-sim. E eu com um iPhone novinho a piscar-me o olho sem lhe poder tocar..
Em Faro esgotamos as hipóteses. Vamos a Olhão. Agente autorizado que nos pede o nosso número de cliente. Não temos ali, está na factura electrónica que nos chega por email porque somos amigos do ambiente. Não chega dar todos os números que temos connosco? Nif, cartão de cidadão, número de calçado..? Não. Ok. Ligamos da loja para o apoio ao cliente, que depois de mais de 20 minutos ao telefone nos informa que por razões de segurança não nos pode indicar o número de cliente. Arrrrgghhhhh.. estou a começar a perder a paciência. Vou calçar o chinelo e rodar a baiana agora mesmo! Mas o senhor sabe de onde estou a ligar, consegue ver que é de um número associado à conta-cliente, já lhe dei toda a minha informação pessoa, estou quase tentada a dizer-lhe em quem vou votar, se me pedir.. não há mesmo maneira de me dizer o número? Não. Não há. Então ligue o senhor aqui para a vossa loja e diga ao seu colega qual é o número. Não podemos. Tem de ir verificar na sua factura. Mas eu estou a 15 quilometros de casa, são dez e meia da noite, preciso de um cartão sim novo, não está a perceber? Sim, sim.. mas tem de fazer isso.
Desistimos.
Dia 2, a saga TMN continua. Já em Almada, loja oficial. Têm o cartão. Respiro de alívio. Mas tem um custo.. Ai sim? Mas disseram-me na loja onde comprei o iPhone que o cartão era gratis. Na loja duas empregadas acenam a cabeça a dizer que tenho de pagar. E uma outra diz que tenho razão, que é gratis. Em que é que ficamos? O cliente tem sempre razão. Com o cartãozinho na mão, já posso começar a usar o bichinho.
O que é que fica? Bem.. para alguns falarem de borla entre TMN, mandarem triliões de sms de borla, poderem navegar na net de borla, andarem anos sem fazer um só carregamento, poderem usufruir de todas as coisas fixes que a tmn vai lançando, alguns idiotas têm de pagar bem por isso. Como é o nosso caso.. por isso, findo o contrato, bye-bye TMN. Até à vista e nunca mais.
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