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Ouvi o prime-minister e soou-me assim:

« Meus queridos amigos, fizemos merda. Achávamos que todas aquelas medidas bastavam, mas afinal ou somos todos muito burros a matemática ou o buraco já é tão grande que nem as contas nos safam. E é isto. Preparem-se. Vamos para a guerra. Se não sabem pegar em armas, inventem. O importante é ir. Nenhum dos combatentes terá opção de escolha. É bom que também comecem a ter lições de grego, pois vai ser útil quando tiverem de fazer amigos no exílio. E é isto. Desculpem lá qualquer coisinha, mas como isto é uma emergência nacional, pagam todos. Especialmente vocês, que vivem com ele contadinho e esticadinho até mais não. Mas melhores dias virão.. quando os piores passarem.. se sobrar alguém.. »


'tou quase com as malas feitas pra me por a andar daqui para fora. falta-me um bocadinho assim.

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A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4