Há uns anos boicotei as bebidas com gás, refrigerantes entenda-se. A resolução funcionou na perfeição, uma vez que muitos dos quilinhos que tinha a mais, se foram como que por magia. Meti na cabeça que nunca mais cometia o mesmo erro, o de sentir o borbulhar doce de uma coca-cola, ou de me refrescar com um sumol de laranja ao jantar. Este jejum ao gaseificado durou o seu tempo, para terminar em desgraça há coisa de duas semanas. Tudo começou com uma ida à churrasqueira. O marido sugeriu, uma seven-up fresquinha com o frango assado. Lembrei-me que era só o meu refrigerante preferido. Cedi. Marchou um litro e meio enquanto o outro esfrega um olho. Passados uns dias, bebi mais. Há duas semanas que quase todos os dias bebo uma seven-up. Está provado: um viciado tem sempre recaídas. Ou me ponho a pau, ou os quilos que se foram qualquer dia me batem à porta e se instalam de armas e bagagens na cintura, nas ancas, no rabiosque. Ou me mentalizo que aquela porcaria sabe bem mas faz mal, ou