A vida já me ensinou, diversas vezes, que estamos em constante roda viva. Uns dias em cima, outros em baixo. E a maior parte dos dias, em movimento. A subir ou a descer. Não há nada que enganar, não há que criar expectativas, nem em causas, nem em sonhos, muito menos em pessoas. E, na verdade, este tic-tac que é o meu coração, que faz correr o sangue nas minhas veias, lembra-me que sou humana, cada vez que tenho de levar outra 'bofetada' para acordar. Já nem sei se ria, se chore. De que me serve ter esperança de que as pessoas dão o seu melhor, que as pessoas são sinceras, que não querem ajudar a afundar ainda mais o Costa Concordia que é a nossa vida? Por isso, rendo-me. Nunca conseguirei saber a verdade toda, nunca conhecerei realmente os que me são próximos (porque na realidade as pessoas só se mostram quando querem ou quando não sabem que estão a ser vistas de longe), nunca conseguirei compreender como raio tudo isto se transformou nesta novela mexicana. Sobretudo, nunca