Vou alimentando estes dias da melhor maneira que sei e posso. Não é difícil gerir tamanha avalanche de sentimento.s que deambulam pelo meu corpo. Nas incertezas e certezas, vou deixando o tempo passar, na esperança de que tudo esteja bem, como deve ser. E quando vou mais ao fundo da questão, as hormonas encarregam-se de me mostrar o meu lado bipolar, disparando para todas as direcções, sem ver caras nem corações. A alegria e a dúvida deitam-se muitas vezes comigo, partilhamos a almofada, como se fossemos trigémeas. Não me adianta nada andar num limbo, pois no final só resta uma coisa, agarrar-me à vida e conjugar o verbo vencer, uma e outra vez, como se de um novo começo se tratasse sempre. E no fundo, é isso mesmo. Cada dia que passa é um recomeço.
Se isto não é um exemplo de modernidade, não sei o que lhe chamar. A rapariga não é só a rainha de Espanha, é uma mulher moderna. E como mulher moderna que se preze, cuida da sua imagem. E só por esse gesto de corte com o tradicional e o correcto, só posso aplaudir a atitude. Já não posso dizer o mesmo da magreza. Num momento em que se apela ao fim da magreza extrema como sinónimo de beleza, num momento em que se defende um corpo saudável, ela aparece com as costas a descoberto.. e não consigo pensar em nada de positivo nesta imagem.
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