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Mensagens

A mostrar mensagens de 2010

(...)

Não vou opinar se o buraco nas contas era brutal; não vou tecer considerações acerca dos vencimentos da maioria dos trabalhadores; não vou julgar se a gestão era boa ou má; nem sequer vou tentar perceber se isto é completamente legal. Apenas vou abrir a pestana. Hoje eles. Amanhã poderei ser eu. Ninguém está verdadeiramente a salvo de tamanha desgraça. Só não me tentem justificar os meios. Os trabalhadores, acima de tudo, são seres humanos, com deveres e direitos. E o direito a um pouco de dignidade no que toca a ficar sem emprego, é o mínimo que se deve a quem cumpriu com os seus deveres. E que ainda cumprem.. lá estão, os 336, cumprindo as escalas que lhes foram designadas. Com ou sem assistências, num posto de trabalho que deixou de ser deles com a chegada de um simples email. Nos dias de hoje, [ imagine-se a cobardia ] uma grande empresa despede 336 pessoas por email. A todos aqueles com quem privei diariamente durante quase 6 anos, cujo trabalho, mérito, responsabilidade e bom des

A próxima festa vai ter disto. Óh se vai!

(retirada daqui: Delicious Delicious Delicious )

Day 07 – A song that reminds you of a certain event

Em 1989, na festa de fim de ano escolar, eu e mais duas amigas minhas, resolvemos ir fazer uma coreografia, em cima de um palco, para toda a escola ver. Fizemos os fatos, muito à moda eighties , com uns laços enormes de tule rosa choque na cabeça e dançámos uma 'coisa' muito atabalhoada, que nos valeu a certeza de que, provavelmente, aquela seria a última vez que faríamos figuras de parvas. Sempre que oiço esta música, lembro-me disso e recordo com muita nostalgia aqueles tempos. E fico com a ligeira sensação de que devia ter feito figurinhas assim muito mais vezes. A música era esta e tenho muita pena de não ter o momento registado em vídeo ou em fotos. Provavelmente também não partilhava!

Um niquinho de inveja, um niquinho..

Eu adoro ser mulher, a sério. Adoro tudo. A nossa condição, a nossa sensibilidade, o dom que a natureza nos deu de sermos capaz de gerar vida. O facto de a nossa roupa ser muitíssimo mais gira e mais variada. O poder de concentração que temos ao ler a Cosmo ou a LuxWoman. A ginástica que fazemos para tratar da casa, do nosso clã, do nosso sucesso profissional e de nós. A emoção que carregamos ao ver um filme baseado numa qualquer obra de Nicholas Sparks e a falta de vergonha de chorar baba-e-ranho no cinema. Adoro que a industria da cosmética evolua freneticamente por nossa causa. Amo de paixão ter nascido mulher e tenho muito orgulho nisso. Mas, e há sempre um 'mas' e não me digam que não!, lá no fundo, no fundo, invejo essa descontracção masculina em relação a quase todas as máximas da vida. Ora, não há jantar feito? Não faz mal, umas sandes e uma cola resolvem qualquer problema. É que os homens são assim: descomplicados, mais simples, mais curto-e-grosso, mais deixa-arder-qu

E este ano, os 5* anos, vão ser comemorados aqui..

.. para grande loucura da mandona cá de casa e satisfação dos papás. Assim,  a diversão é para todos. * entenda-se 5 anos de casados, os papás.. uma vez que calha no dia de aniversário do nosso casamento. E, uma vez que, nessa altura já a pequena festejou o seu 4º aniversário.. ok.. tanta explicação, não é?!?

Devia ser proibido..

Adoro o verão, o calor, a praia, o papo pró ar, as noites quentes, a roupa fresca e os chinelos nos pés. Adoro o cheiro de protector solar dos dias quentes, as saladinhas frescas e leves, as minis fresquinhas, ir à piscina. E tudo isto se desmorona quando penso que não o posso fazer, porque trabalho no Algarve. E trabalhar no Algarve significa trabalhar o triplo no verão. E as folgas são para recuperar a estafa física e a sanidade mental. Não é fácil trabalhar para quem está de férias. :|

Por isto, vale a pena ir ao zoomarine.

Gaja sofre.

Eu perdi uns quilinhos, ao ponto de já não achar que fico a parecer uma baleia que deu à costa quando visto o bikini. Mas mesmo assim, as malditas hormonas enturpecem-me os olhos e quando me vejo ao espelho confesso que até me dá vontade de rir. Ai, ai, ai.. que era feito de mim sem o meu querido pneuzinho e sem a minha velha amiga celulite..

Óh senhores..

Andava eu pela blogosfera perdida, lendo como pseudo-cultas ficam histéricas quando alguém se lhes interfere no caminho.. Vá lá que o meu cerebro ainda vai funcionando e antes que me desse alguma diarréia mental decidi acabar com a tortura. Abençoado discernimento que Deus-nosso-senhor me deu! [não há pachorra para ler 25 palavrões numa frase com 30 palavras e ainda assim ter um séquito de seguidores que acham imensa graça.. e não, não é inveja.]

Day 04 – A song that makes you sad

Esta música é linda. Em todos os aspectos. Em todas as notas. Da melodia à voz. Da letra ao ritmo. E cada a vez que a oiço parece-me ouvir um coro de anjos. É linda, mas triste. Como ser humano, não consigo deixar de me sentir triste quando a oiço, porque foi feita em memória daquele 11 de Março, que roubou a vida a tantos inocentes. Uma das que mais vezes ouvi. Uma das que não me canso de ouvir. E que sempre me deixa com  o coração apertadinho..

Finalmente..

.. uns diazinhos de folga. Uns dias de descanso. Uns dias para me dedicar aos meus amores. Para passear, para dormir, para por as coisas em dia, para irmos visitar amigos.. uns dias para estar longe do stress que é o aeroporto. Afinal, passar lá 12 horas dos meus dias, não é nada fácil, acreditem!

Day 03 – A song that makes you happy

Muitas canções me fazem feliz.. e a felicidade pode traduzir-se de determinadas maneiras, neste caso, de determinadas batidas! Assim sendo, não consigo decidir por qual me faz mais feliz.. então, vão dois géneros bem diferentes de música, que me deixam à sua maneira, feliz da vida!

Day 02 – Your least favorite song

Ou como quem diz, desta é que não gosto mesmo nada.. enfim, são gostos! Digam-me lá.. quem é que consegue ouvir esta mulher a guinchar em sustenido, que mais parece que sofre de pieira? Não seria melhor andar com a bomba para a asma sempre com ela?? E depois o video.. bem.. no comments. Não gosto. Ponto.

Day 01 – Your favorite song

Para começar, bem podiam ter escolhido uma mais fácil, não? É que são mesmo muitas.. e para postar uma tem de ser bem pensada.. :| Esta, é das muitas que me tem acompanhado ao longo dos anos.. e que nunca me canso de ouvir. :)

Um GRANDE desafio..

Gosto destes desafios.. e dos que metem música pelo meio, ainda mais.. então este consiste no seguinte: durante 20 dias seguidos, devemos postar uma música por dia, obedecendo a uma directriz pré-estabelecida. Ora.. não sei se conseguirei cá vir 20 dias seguidos, mas mesmo assim vou tentar. Aqui vão as regras do desafio: Day 01 – Your favorite song; Day 02 – Your least favorite song; Day 03 – A song that makes you happy; Day 04 – A song that makes you sad; Day 05 – A song that reminds you of someone; Day 06 – A song that reminds of you of somewhere; Day 07 – A song that reminds you of a certain event; Day 08 – A song that you can dance to; Day 09 – A song that makes you fall asleep; Day 10 – A song from your favorite band; Day 11 – A song that no one would expect you to love; Day 12 – A song that describes you; Day 13 – A song from your favorite album; Day 14 – A song that you listen to when you’re angry; Day 15 – A song that you listen to when you’re happy; Day 16 – A song that you li

Stand-by

Isto anda parado, quase abandonado.. acho que até já cresceram ervas daninhas nos rodapés dos posts.. Não é por falta do que dizer.. é só por falta (muita mesmo) de tempo para vir aqui debitar o que me vai na alma. Entretanto, enquanto a coisa não melhora, só uma pequena grande novidade: sou capaz de ser a tia mais babada do Algarve e arredores. A Clarinha nasceu ontem (22 de Maio) cheia de saúde, linda e rodeada de tios e tias babados que a vão estragar com mimos.  Muito feliz pelos meus grandes amigos Ana e Cláudio!! :)

So, so true.. [recado aos passageiros do aeroporto de Faro]

Quinta-feira, 11 de Março - Jueves, 11 de Marzo

Seis anos depois, não se esquece m as imagens que ficarão para sempre nos corações dos espanhóis (e do mundo). Quando inocentes perdem a vida em prol das convicções dos outros, é sinal de que este mundo está doente. Quando o medo alter a a forma como vivemos o dia-a-dia, a única saída é vivermos como se hoje fosse o último dia, não desper d içando (nunca) a oportunidade de nos sentirmos felizes. Naquela quinta-feira, 11 de Ma r ço de 2004, logo pela manhã, concerteza muitos não se despediram de quem mais amavam. Alguns tiveram a oportunidade de "voltar a nascer" para o fazerem. E poucos aqueles que partiram felizes por o terem fe i to. Por isso, e como, infelizmente, não podemos prever que a vida se nos escape, deviamos começar a aprender que, todos os dias, d eviamos lembrar as pessoas que amamos que, as amamos verdadeiramente. Isso [só isso] basta para as fazermos felizes e para o sermos nós também. E sendo felizes, vivemos sem medos. [música de La Oreja de Van Gogh, dedi

«História de um sonho» àqueles que partiram da minha vida.

Se ainda cá estivesses, hoje seria o teu aniversário. Não sei ao certo quantos anos. Seria mais um. Só mais um entre nós. Sabes que não vou a cemitérios. Nunca gostei de últimas moradas. A tua última morada é aqui, bem dentro de mim. No meu coração e no meu pensamento. E só isso, já me chega para chorar em silêncio a tua ausência. Por tudo aquilo que te faltou presenciar na minha vida, por tudo aquilo que perdi com a tua partida. Março era o mês de três pilares na minha vida. Três exemplos que eu seguia. Três pares de mãos que me ampararam, três colos que me embalaram, três corações que me amaram. Sei que nunca vos agradeci o suficiente pelo que fizeram por mim. Fui ingénua demais ao acreditar que estariam aqui muito mais tempo. As partidas inesperadas são as que mais doem. E as que mais saudades deixam. Não vou a cemitérios. Não gosto de chorar um lugar oco de sentimentos ou memórias, onde simplesmente jaz o resto de um corpo que já foi o teu. Porque somos muito mais que um corpo. Som

A ruína.

Ele há coisas que me transcendem. Alguém me explica como é que existem tantas almas viciadas nos sites de redes sociais? É que enquanto foi o básico Hi5, em que depositávamos lá os nossos interesses e as melhores poses fotográficas, esteve tudo muito bem.. agora, quando a vida passa a ser baseada nas colheitas que temos que fazer ainda hoje, já é sinónimo de que algo vai mal. A par do toma-lá-mais-cinco, cresceu o famoso Facebook que, para além de permitir que se post  o que nos vai na alma, também tem jogos bastante úteis para a sociedade em geral. Quem nunca sonhou ser hortifruticultor, pau mandado de uma família italiana ou empregado de mesa de um café virtual? Acredito que já existam depressões porque as vacas castanhas não estão a render tanto leite com chocolate como deviam; desconfio que muitas crises existênciais se criam em torno da cor do celeiro que vão construir; quase que aposto que muitos verteram lágrimas quando a plantação de tulipas murchou.. já para não falar do gozo

Era bem melhor..

Sorri muito! Faz bem à pele.. :)

Mania da perseguição ou Teoria da conspiração? Agora escolha..

Tenho um colega que me deixa com os cabelos em pé (e eles não estão nada pequenos, garanto-vos!) porque não consegue ter um pensamento optimista. Um, sequer.. e já não era pedir muito. Hoje, depois de o ver a olhar para o infinito durante quase cinco minutos seguidos, perguntei-lhe o que se passava, se estava bem ou se tinha algum problema. Levantou a cabeça muito depressa e com o ar mais triunfante do mundo, disse-me que estava a pensar no flúor que a àgua do Luso tem. (!!!) Descuuulpa?!? Tu estavas a pensar no quê?!? Sim senhor. Aquela alma estava completamente irada porque a àgua do Luso tem flúor. E que o flúor é veneno. Pior. O flúor era usado pelos nazis para adormecer os judeus. E que tudo não passava de uma estratégia do Governo Mundial, essa ambição de uma sociedade secreta de elites, que tem por finalidade extreminar 80% da população mundial para centralizar o poder e governar o mundo. Que a vacina da gripe A foi o método que utilizaram para comprometer a geração futura, que

Da porrada que a vida nos dá..

Andamos um passo em frente.. e quando menos esperamos já demos dez atrás. Acreditamos que os sonhos podem ser possíveis e, de repente, acordamos num pesadelo que parece não ter fim. Olhamos para os que nos rodeiam e pensamos que possam ser boas pessoas, que dificilmente serão outra coisa.. e num piscar de olhos, as máscaras caem e os seres humanos revelam-se, tal como são. É difícil viver num mundo assim. Custa ver o nosso trabalho, esforço, suor e lágrimas desabados no chão, como se fossem um monte de areia. Não acreditamos que tamanha dor seja possível, que tamanha injustiça se faça, que (ao fim ao cabo) tudo tenha sido em vão.. Mas mais difícil ainda é erguer a cabeça, limpar as lágrimas, arregaçar as mangas e começar tudo de novo. Está provado que é assim que tem de ser. Dos fracos nunca rezou a história. Se temos mesmo que recomeçar do zero, é o que faremos. Se temos de levantar tudo outra vez, é o que faremos. É o que o instinto animal nos faz: protegemos o que é nosso, nem que i