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Da porrada que a vida nos dá..

Andamos um passo em frente.. e quando menos esperamos já demos dez atrás. Acreditamos que os sonhos podem ser possíveis e, de repente, acordamos num pesadelo que parece não ter fim. Olhamos para os que nos rodeiam e pensamos que possam ser boas pessoas, que dificilmente serão outra coisa.. e num piscar de olhos, as máscaras caem e os seres humanos revelam-se, tal como são. É difícil viver num mundo assim. Custa ver o nosso trabalho, esforço, suor e lágrimas desabados no chão, como se fossem um monte de areia. Não acreditamos que tamanha dor seja possível, que tamanha injustiça se faça, que (ao fim ao cabo) tudo tenha sido em vão.. Mas mais difícil ainda é erguer a cabeça, limpar as lágrimas, arregaçar as mangas e começar tudo de novo. Está provado que é assim que tem de ser. Dos fracos nunca rezou a história. Se temos mesmo que recomeçar do zero, é o que faremos. Se temos de levantar tudo outra vez, é o que faremos. É o que o instinto animal nos faz: protegemos o que é nosso, nem que isso nos custe a vida.

Não nos matou. Tornou-nos mais fortes!

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A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4