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A ruína.

Ele há coisas que me transcendem. Alguém me explica como é que existem tantas almas viciadas nos sites de redes sociais? É que enquanto foi o básico Hi5, em que depositávamos lá os nossos interesses e as melhores poses fotográficas, esteve tudo muito bem.. agora, quando a vida passa a ser baseada nas colheitas que temos que fazer ainda hoje, já é sinónimo de que algo vai mal. A par do toma-lá-mais-cinco, cresceu o famoso Facebook que, para além de permitir que se post o que nos vai na alma, também tem jogos bastante úteis para a sociedade em geral. Quem nunca sonhou ser hortifruticultor, pau mandado de uma família italiana ou empregado de mesa de um café virtual?
Acredito que já existam depressões porque as vacas castanhas não estão a render tanto leite com chocolate como deviam; desconfio que muitas crises existênciais se criam em torno da cor do celeiro que vão construir; quase que aposto que muitos verteram lágrimas quando a plantação de tulipas murchou.. já para não falar do gozo que deve dar limpar um aquário virtual com uma esponja (virtual, claro..)!! Pior! Quantas Marias e Manéis, neste mundo fora, se julgam os melhores gestores de restaurantes? E penso que já se registou um suícidio porque o café foi à falência.. 123876 utilizadores não saem de casa por pensarem estar a ser perseguidos pela Máfia.
Enfim, não consigo perceber a onda de fanatismo em torno destes jogos cibernéticos. Haverá coisa mais linda do que viver viciado?
O pior é que quando se cai na real ou, na melhor das hipóteses, as redes sociais e seus jogos deixarem de ser moda, provavelmente muitas familias estarão destruídas, casamentos acabados, cursos chumbados, amizades desfeitas.. o caos! Portanto, quase que é caso para dizer:

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A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4