Que uma maluca resolveu incendiar-nos a casa. A casa que tivemos de deixar, noutra cidade, e alugá-la, porque já não estávamos a conseguir suportar as despesas. Outros carnavais. Quando entrei naquele apartamento, que era o nosso apartamento de sonho, ia morrendo. Nunca mais na vida conseguirei esquecer a tua expressão de raiva e dor, as lágrimas que não consegui conter, a ida à polícia, as queixas, o dia terrível que tivemos. Enfim.
Dois anos depois, queixa feita no tribunal, a maluca ainda não pagou pelos danos que nos causou. Graças à justiça portuguesa, que previlegia quem prevarica.
Como dizia há dois anos*, não nos matou, tornou-nos mais fortes. E a cada dia que passa, mais fortes nos tornamos.
Comentários
:) apesar de ter passado dois anos, lembrar não deve ser fácil, mas não se pode deixar de sonhar e acreditar.
beijinho Rita*
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