Avançar para o conteúdo principal

Faz hoje dois anos.

Que uma maluca resolveu incendiar-nos a casa. A casa que tivemos de deixar, noutra cidade, e alugá-la, porque já não estávamos a conseguir suportar as despesas. Outros carnavais. Quando entrei naquele apartamento, que era o nosso apartamento de sonho, ia morrendo. Nunca mais na vida conseguirei esquecer a tua expressão de raiva e dor, as lágrimas que não consegui conter, a ida à polícia, as queixas, o dia terrível que tivemos. Enfim.
Dois anos depois, queixa feita no tribunal, a maluca ainda não pagou pelos danos que nos causou. Graças à justiça portuguesa, que previlegia quem prevarica.
Como dizia há dois anos*, não nos matou, tornou-nos mais fortes. E a cada dia que passa, mais fortes nos tornamos.

Comentários

Ana C. Martins disse…
imagino mesmo que tenha sido períodos mesmo difíceis, a prova do que nada do que temos é dado como garantido. e mais uma vez a nossa justiça dá provas da deficiência, da lentidão...

:) apesar de ter passado dois anos, lembrar não deve ser fácil, mas não se pode deixar de sonhar e acreditar.

beijinho Rita*
Rita, j«a tentei comentar este post várias vezes, já o li e o reli n vezes ... mas a emoção, a empatia e o trauma, para ser sincera, não me deixam dizer mais que que deixar-te um abraço apertadinho e um beijo terno
...

Mensagens populares deste blogue

Eu podia ignorar, mas é mais forte que eu.

Ele era um colega, que hierarquicamente estava abaixo de mim. Entrou uns anos depois de mim para esta empresa. Foi galgando lugares enquanto um macaco come uma banana. Não me perguntem como, nem porquê. Eu desconfio, mas ia ter de dizer muito palavrão para me justificar, portanto permanecerei uma senhora de bico calado. De lugar em lugar, de tarefa em tarefa. Pouco me importa se tem a língua negra de tanta bota engraxada, se tem dificuldade em sentar-se ou se comeu o pão que o diabo amassou. Desde que ele não me prejudique, ele lá e eu aqui, e amiguinhos como dantes.   Mas quando a verborreia atinge patamares de superioridade, não há como passar despercebido. Uma pessoa pode ignorar, mas e conseguir? É como tentar ignorar um mosquito a meio da noite, no quarto. Tu bem tentas, mas é mais forte que tu.   A criatura vai fazer uma apresentação numa reunião. Já de si, a situação tinha aqui material de sobra para que o Ricardo Araújo Pereira fizesse um brilharete. O ser está incha

Achei que o corte de cabelo da Letizia merecia o meu regresso..

  Se isto não é um exemplo de modernidade, não sei o que lhe chamar. A rapariga não é só a rainha de Espanha, é uma mulher moderna. E como mulher moderna que se preze, cuida da sua imagem. E só por esse gesto de corte com o tradicional e o correcto, só posso aplaudir a atitude. Já não posso dizer o mesmo da magreza. Num momento em que se apela ao fim da magreza extrema como sinónimo de beleza, num momento em que se defende um corpo saudável, ela aparece com as costas a descoberto.. e não consigo pensar em nada de positivo nesta imagem.

Rogo-te uma praga, que nunca mais te endireitas..

.. porque sou uma moça da Vila e não levo nada pra casa comigo. Por isso, antes de se meterem aqui com a je , pensem duas vezes! :) Que podem saltar-me boca fora maravilhas como estas: « - Só queria que a tua língua crescesse tanto que chegasse aonde chegam os lampaços do farol da barra.» « - Permita Deus que tenhas uma febre tão grande, tão grande, que até te derreta a fivela do cinto. » « - Permita Deus que fiques tão magro, tão magro que possas passar pelo fundo de uma agulha de braços abertos.» « - Não sabia dar-lhe uma dor tão grande que nunca mais parasse, que quanto mais corresse mais lhe doesse e se parasse rebentasse. » « - Não sabia nascer-lhe um par de cornos tão grandes, tão grandes, que dois cucos a cantarem, cada um em sua ponta, não se ouvissem um ao outro. » « - Não lhe desejo mal nenhum. Só queria que vivesse mais 100 anos e engordasse um quilo por dia. » «- Não sabia dar-te uma dor de barriga tão grande que só cagasses pedra britada.» « - Permita Deus que toda a comi