Eu confesso. Ainda perdi alguns dos meus preciosos minutos a tentar perceber se dali vinha alguma coisa útil. Tentativas frustradas. Nada. Nadinha. Uma mistura de 'eu sou muito boa' 'boa até demais, que o mundo não aguenta comigo', com a tentativa (conseguida essa, admito!) de postar fotos com toda a roupa de marca estupidamente cara e assessórios (idem!), fazendo jus à sua condição de fútil (porque eu gosto de chamar as coisas pelos nomes). Se eu tivesse assim tanto dinheiro para esbanjar em clutches e modelitos, também não fazia nada na vida. Mas agora, licencinha que vou ali vomitar (até porque eu agora tenho uma razão de peso para me sentir enjoada mais vezes).
Ele era um colega, que hierarquicamente estava abaixo de mim. Entrou uns anos depois de mim para esta empresa. Foi galgando lugares enquanto um macaco come uma banana. Não me perguntem como, nem porquê. Eu desconfio, mas ia ter de dizer muito palavrão para me justificar, portanto permanecerei uma senhora de bico calado. De lugar em lugar, de tarefa em tarefa. Pouco me importa se tem a língua negra de tanta bota engraxada, se tem dificuldade em sentar-se ou se comeu o pão que o diabo amassou. Desde que ele não me prejudique, ele lá e eu aqui, e amiguinhos como dantes. Mas quando a verborreia atinge patamares de superioridade, não há como passar despercebido. Uma pessoa pode ignorar, mas e conseguir? É como tentar ignorar um mosquito a meio da noite, no quarto. Tu bem tentas, mas é mais forte que tu. A criatura vai fazer uma apresentação numa reunião. Já de si, a situação tinha aqui material de sobra para que o Ricardo Araújo Pereira fizesse um brilharete. O ser está incha
Comentários
Ja deu para ver que não terá mais visitas minhas :o)
Naaaaaaa preciso de muito mais do que roupa!
Baci*
Mas não vou perder tempo.
Dou valor a algo mais importante na minha vida o meu filho, marido e familia.
Acho estas pessoas inuteis e futeis a esta sociedade de puro consumista.
Bjstos