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Eu juro que rebento!

Aqui estou eu, sentada numa fila de cadeiras, num centro de Saude carregado de tudo o que é vírus e bactérias, desesperando por uma vaga para uma consulta. A realidade é esta: nao temos médico de familia e o estado da nossa Saude é preocupante. Nao a nossa particular, pois facilmente se cura uma gripe, mas a do pais em geral. Ao meu lado uma criança dorme nas pernas da mãe e um senhor tosse como se estivesse tuberculoso. E nos, infelizmente temos de ficar neste espaço minúsculo, à espera, senão perdemos a vaga.. É o que temos.

Comentários

Unknown disse…
Infelizmente quem necessita de ir aos centros de saude é o que encontra, a vergonha de um Pais.
Eu para arranjar uma consulta tenho que dirigir a porta do centro de saude as 6.20 da manha para uma vaga...

É UMA TRISTEZA este pais...
Rita disse…
E acreditas que voltei de lá com a sensação de que o médico era alérgico a pessoas? Nem sequer me tocou na miúda, fez tempo para ver se a ouvia tossir e concluiu que era alergia. É isto.
Unknown disse…
Grandes profissionais de saude que temos, já apanhei alguns assim...
Chego a conclusaõ que é uma minoria de medicos que trabalham com amor a camisola outros é pelo ORDENADO.

Bjstos
mary disse…
Nao tenho, tambem, boas experiencias com Centros de Saude. E eu tenho uma médica de familia, medica essa que, no seu dia de trabalho, atende primeiro as consultas marcadas e só no fim as urgencias. Acho engraçado.
Por outro lado, o novo Hospital de Cascais não posso queixar-me de absolutamente nada. Tambem so la passei uma vez, mas o atendimento foi brilhante, rapido dentro do possivel, atencioso, enfim, tudo o que uma pessoa doente procura e tem direito!

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... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4