Eu casei com um motard. Este gosto foi-me quase imposto. Mas foi um gosto que depressa me apaixonou. Só ando de mota com o meu marido [o melhor condutor que conheço] e sempre me senti segura. Não vejo a hora de o ver outra vez, como uma criança feliz, com o seu brinquedo de duas rodas. Não vejo a hora de me sentir livre, ao sabor do vento, puxada por essa força bruta que é a paixão pelas motas. Um dia, tenho a certeza, teremos uma bichinha nova.
Se isto não é um exemplo de modernidade, não sei o que lhe chamar. A rapariga não é só a rainha de Espanha, é uma mulher moderna. E como mulher moderna que se preze, cuida da sua imagem. E só por esse gesto de corte com o tradicional e o correcto, só posso aplaudir a atitude. Já não posso dizer o mesmo da magreza. Num momento em que se apela ao fim da magreza extrema como sinónimo de beleza, num momento em que se defende um corpo saudável, ela aparece com as costas a descoberto.. e não consigo pensar em nada de positivo nesta imagem.
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