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No sense.

Esta coisa das tentações está a dar cabo de mim. Quando me dou por vencida, de que não vou conseguir mudar de emprego tão facilmente (eu quero muito, gente, quero mesmo!), quando me mentalizo e me conformo que tenho de continuar a levantar o corpinho da cama às três da manha, aparecem aquelas oportunidades vindas do nada. Parece que me caem aos pés, assim a dizer em tom de sussurro «apanha-me.. agarra-me.. muda, muda..» E eu pareço uma miúda com 12 anos, tipo barata tonta, com inúmeras incertezas e conflitos interiores. Fica a doer-me o estômago, a cabeça e engulo em seco. Maldito sistema nervoso que me deixa k.o. em dez segundos.
Nada disto faz sentido, porque se eu quero mudar (eu quero muito, gente, quero mesmo!), não deveria ter tanto macaquinho na cabeça. Pareço uma cobardolas, com medo de dar um passo em falso, sem qualquer pingo de optimismo. Bah.

Comentários

Anónimo disse…
As vezes é bom arriscar.
Forca mais uma vez. E se queres, só tens que ter coragem.

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A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4