Este fim de semana não temos o nosso homem em casa. O trabalho fala mais alto. De qualquer maneira, nada nos impede de fazermos coisas juntas. Hoje, por exemplo, levantámos o rabo da cama, já batiam os ponteiros nas dez e meia da manhã. Depois do pequeno-almoço (demorado, que a pequena é uma pequena lesma a mastigar), lá fomos até à rua, apanhar ar, sol e fomos até ao senhor das revistas. Gentilmente cravada para mais uma revista do Ruca, lá viemos para casa. Horas de fazer o almoço, de ir pondo algumas coisas no lugar enquanto ainda tenho forças para me ir mexendo. Bom dia, preguiça. Bom domingo, minha gente!
Uma pessoa cultiva amizades, faz por elas, muitas vezes, mais do que pela própria família; alteramos planos, mudamos vidas, fazemos das tripas coração para estar presente. Não fiz o que fiz por desejar algo em troca, porque quando achamos que há amizade, não precisamos esperar nada em troca.. ultimamente, vou espreitar o facebook e as minhas queridas amigas, na minha ausência (será?), parece que me substituíram muito rápido. Não fui eu que desapareci. Nos meus piores momentos, elas é que não estiveram lá. E hoje, que passo os dias sozinha, sempre à espera que o marido e a filha cheguem a casa para ter com quem conversar, ninguém (mas mesmo ninguém, impressionante!) me chega à porta.. Ando cansada, mesmo cansada de esperar e de acreditar que as pessoas tem as vidas ocupadas. Porra, existem dias de folga, existem telefones, eu não me mudei para a China..
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