Fomos comprar folhados de salsicha e amendoins. No frigorífico há sempre uma geladinha para o homem da casa (já lá vão os tempos em que eu também alinhava) e ice-tea de manga e limão para as meninas. À hora do jogo, vamos sentar-nos no sofá, a pequena vai pintar a cara com as cores da nação (daquelas diarreias mentais que se me dão quando vejo coisas baratas à venda no Lidl) e ainda anda por cá a vuvuzela. Depois emocionamos-nos sempre com o hino. E depois, é só esperar que aqueles meninos dos lamborghinis se portem bem e à altura. E que marquem golos. Muitos. Ou pelo menos os necessários para ganhar. Que uma grávida não pode sofrer de ansiedade por causa de um jogo de futebol.
... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos. Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa.
Comentários
Nós também vamos ver com um grupo de amigos.
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E vou concerteza sofrer de ansiedade como tu :))
Baci*