Estamos aqui em casa com o coração apertado, com um nó na garganta, com o pensamento naqueles dois pais que, assim, viram partir a sua pequena bebé. Não tenho palavras para descrever o momento e os sentimentos atropelam-se porque a vida, quando quer, consegue ser muito cruel. Os nossos amigos sofrem a sua perda. E nós sofremos com eles.
Ele era um colega, que hierarquicamente estava abaixo de mim. Entrou uns anos depois de mim para esta empresa. Foi galgando lugares enquanto um macaco come uma banana. Não me perguntem como, nem porquê. Eu desconfio, mas ia ter de dizer muito palavrão para me justificar, portanto permanecerei uma senhora de bico calado. De lugar em lugar, de tarefa em tarefa. Pouco me importa se tem a língua negra de tanta bota engraxada, se tem dificuldade em sentar-se ou se comeu o pão que o diabo amassou. Desde que ele não me prejudique, ele lá e eu aqui, e amiguinhos como dantes. Mas quando a verborreia atinge patamares de superioridade, não há como passar despercebido. Uma pessoa pode ignorar, mas e conseguir? É como tentar ignorar um mosquito a meio da noite, no quarto. Tu bem tentas, mas é mais forte que tu. A criatura vai fazer uma apresentação numa reunião. Já de si, a situação tinha aqui material de sobra para que o Ricardo Araújo Pereira fizesse um brilharete. O ser está incha
Comentários
Nem imagino :((((
não consigo imaginar, espero nunca ter que imaginar, e a maior força do mundo para essa familia e para quem apoia...
Ver a felicidade de muitas e a infelicidade de outras mamas que perderam os seus bebes.
bjstos e força aos teus amigos
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