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Entre ontem e hoje.

Ainda cá andamos, vivos mas abananados. Como se um cilindro de betão tivesse passado por cima de nós. Por muito que tentemos interiorizar (e sobretudo a eles) que a vida é injusta e que nem sempre saí tudo como planeado, pouco ou nada resta a dizer. Ficamos com a sensação de que são palavras ditas em vão, que caem num vácuo e que eles nem as ouvem. Só nos sentem perto e agradecem o facto de estarmos ali. E, no meio de toda a dor, é o mínimo que podemos fazer.
Sei que são fortes e que vão ultrapassar. Embora aquela mãe, ainda tenha leite para dar e ainda lhe doa a cicatriz que trouxe à vida a pequena que já não segura no colo. Um anjo, ganharam eles.

Comentários

mary disse…
só sinto arrepios quando te leio. às vezes de alegria, às vezes de tristeza. somos tão humanos...
Anónimo disse…
Ai minha querida!
Nem sei o que te dizer :o(

Baci*

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A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4