Como eu tenho saudades dos domingos de criança. O dia em que comíamos cozido à portuguesa, em que me punha a pé para a missa ao meio-dia, em que a sirene dos bombeiros tocava com os sinos para anunciar que estava quase na hora; das tardes passadas no jardim a andar de bicicleta e das tartes de maça da pastelaria do Sr. Pide (sim, o senhor tinha sido bufo da pide e ficou com a alcunha até hoje!). Dos domingos de sol em que íamos brincar até à praia verde e bebia leite de chocolate. Como eu tenho saudades do cheiro daquela casa grande, do sótão, de brincar às princesas. Como eu tenho saudades daqueles tempos, em que fui feliz.
Se isto não é um exemplo de modernidade, não sei o que lhe chamar. A rapariga não é só a rainha de Espanha, é uma mulher moderna. E como mulher moderna que se preze, cuida da sua imagem. E só por esse gesto de corte com o tradicional e o correcto, só posso aplaudir a atitude. Já não posso dizer o mesmo da magreza. Num momento em que se apela ao fim da magreza extrema como sinónimo de beleza, num momento em que se defende um corpo saudável, ela aparece com as costas a descoberto.. e não consigo pensar em nada de positivo nesta imagem.
Comentários
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Eu falo por mim...entao eu que sou uma saudosista de primeira :o)
Baci*querida