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[falsos] amigos

Já ninguém me surpreende, nem me engana ou me desilude. Quando passei pelos piores momentos, quem esteve presente contou-se pelos dedos de uma mão. Hoje, que a maioria dos dias, os passo sozinha, promessas de pessoas que dizem querer muito estar comigo, já não me dizem nada. Já não espero nada, de quem só vive o mundo à volta do seu umbigo. E dou por mim, capaz de me morder toda, porque em tempo, mudei a vida (e até mudava a pele, se fosse preciso!) para estar junto de quem precisou de mim. Isso aborrece-me, faz-me parecer parva. Na realidade, ainda tenho de levar muita porrada da vida..


Comentários

Blog da Maggie disse…
percebo, tbém já fiz algumas coisas pelos outros que nunca as retribuiram em palavras, gestos ou em estar lá quando eu precisei. Mas nunca dei tudo isso que tu deste, a mim os meus pais ensinaram-me mto cedo com o que contar, e eu sempre me regi por isso. agora dou tudo aos meus, aos outros dou o posso não mais do que isso, e só dou em pequenas doses para a desilusão tbém ser pouquinha.

um beijinho
Maggie
Unknown disse…
espero que a vida só tenha coisas boas a ensinar-te ... e que na ausência de boas, que te dê uma assim uma folguinha ... :))
**
Camila disse…
Também já me aconteceu.. enfim. beijinho *
Maria disse…
Faço das tuas palavras as minhas...Bjinho grande

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... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4