Hoje encontrei cartas de amor antigas, que o Mr T. me escrevia, no principio do nosso namoro. Confesso que fui eu que lhe dei o mote, uma vez que adoro escrever e qualquer papel servia de pretexto para fazer um rabisco onde lhe prometia amor eterno. Fiquei ali uns minutos a beber aquelas palavras, muitas delas de saudade e de paixão ardentes, próprias de quem está a querer viver tudo muito rápido, na grandiosidade que é um amor assim. Sei que fomos deixando de lado este habito de escrever um para o outro, o que no fundo lamento, mas agora o nosso amor é vivido de outra forma.. deixámos de ter tempo para escrever cartas de amor. E isso não pode ser. Ainda deveria haver tempo para escrevermos o nosso amor.. tem de haver tempo.
... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos. Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa.
Comentários
Faz-me bem
Tbém tenho pena que já não se escrevam cartas de amor.
bjo
Maggie
acho que sim... volta a dar o mote...
beijinhos**
beijinhos
**
eu adoro escrever.
Não cartas de Amor pq já casei mas contudo escrevo muito a alguns familiares mais distantes!
: )
Bjs
Fica bem