Hoje encontrei cartas de amor antigas, que o Mr T. me escrevia, no principio do nosso namoro. Confesso que fui eu que lhe dei o mote, uma vez que adoro escrever e qualquer papel servia de pretexto para fazer um rabisco onde lhe prometia amor eterno. Fiquei ali uns minutos a beber aquelas palavras, muitas delas de saudade e de paixão ardentes, próprias de quem está a querer viver tudo muito rápido, na grandiosidade que é um amor assim. Sei que fomos deixando de lado este habito de escrever um para o outro, o que no fundo lamento, mas agora o nosso amor é vivido de outra forma.. deixámos de ter tempo para escrever cartas de amor. E isso não pode ser. Ainda deveria haver tempo para escrevermos o nosso amor.. tem de haver tempo.
Se isto não é um exemplo de modernidade, não sei o que lhe chamar. A rapariga não é só a rainha de Espanha, é uma mulher moderna. E como mulher moderna que se preze, cuida da sua imagem. E só por esse gesto de corte com o tradicional e o correcto, só posso aplaudir a atitude. Já não posso dizer o mesmo da magreza. Num momento em que se apela ao fim da magreza extrema como sinónimo de beleza, num momento em que se defende um corpo saudável, ela aparece com as costas a descoberto.. e não consigo pensar em nada de positivo nesta imagem.
Comentários
Faz-me bem
Tbém tenho pena que já não se escrevam cartas de amor.
bjo
Maggie
acho que sim... volta a dar o mote...
beijinhos**
beijinhos
**
eu adoro escrever.
Não cartas de Amor pq já casei mas contudo escrevo muito a alguns familiares mais distantes!
: )
Bjs
Fica bem