Não vou trabalhar. A minha condição de fazedora de bebés não me permite. O meu trabalho é agressivo e pode prejudicar-me. E a médica não quer. E eu (tenho dias|alturas|momentos) concordo com ela. Excepto quando acordamos, pela manhã. E a pequena e o pai vão para a rua. Para os seus afazeres. Ver as outras pessoas. E eu fico em casa, num tédio profundo. Limpo e volto a limpar. Arrumo de um lado, desarrumo noutro. Vou à varanda ver o céu trezentas vezes. Abro os livros que já li, faço zapping, entupo o blog de posts, consulto a astrologia e dão-me ataques de riso. E suspiro porque não falo, não tenho muito que fazer e estou aborrecida. A vida para mim, começa às três da tarde, quando vou buscar a pequena à escola e digo bom dia ao mundo.
Se isto não é um exemplo de modernidade, não sei o que lhe chamar. A rapariga não é só a rainha de Espanha, é uma mulher moderna. E como mulher moderna que se preze, cuida da sua imagem. E só por esse gesto de corte com o tradicional e o correcto, só posso aplaudir a atitude. Já não posso dizer o mesmo da magreza. Num momento em que se apela ao fim da magreza extrema como sinónimo de beleza, num momento em que se defende um corpo saudável, ela aparece com as costas a descoberto.. e não consigo pensar em nada de positivo nesta imagem.
Comentários
Vai passeando pelos blogues e afins que as três da tarde chegam rápido!
Daqui a nada tens o teu bebe nos braços :o)
Baci*
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