tenho que ir dormir uma sesta, breve que logo à noite temos jantar. o meu cabelo está uma desgraça e não conhece as mãos de quem tenha estudado corte e lavagem há pelo menos um ano -shame, shame on me - ; a roupa ainda nem a escolhi, tal não é a preguiça e insultem-me à vontade (!) mas, não faço ideia de que cor se pintam as unhas agora, por isso posso bem passar por altamente desmazelada. contentem-se os amiguinhos com o banho que tenho de ir tomar e com a minha presença adoravel. esta sou eu.
Se isto não é um exemplo de modernidade, não sei o que lhe chamar. A rapariga não é só a rainha de Espanha, é uma mulher moderna. E como mulher moderna que se preze, cuida da sua imagem. E só por esse gesto de corte com o tradicional e o correcto, só posso aplaudir a atitude. Já não posso dizer o mesmo da magreza. Num momento em que se apela ao fim da magreza extrema como sinónimo de beleza, num momento em que se defende um corpo saudável, ela aparece com as costas a descoberto.. e não consigo pensar em nada de positivo nesta imagem.
Comentários
tenho isto, pelo menos, para mim...