A minha tia que, neste preciso momento está de papo pró ar em Cabo Verde, faz hoje 50 anos. Caramba! Cinquenta. Eu que nem com trinta me via - y aqui estoy! - não imaginava a hora de aquela mulher com metro e meio e mais genica no sangue que uma gaiata de quinze, chegasse ao meio século. Dito assim, parece uma catrefada de anos, imaginamos uma pessoa com lenço na cabeça e avental, rugas na cara e nas mãos. Mas não. A minha tia é moça para dançar uma noite inteira na Kadoc. E aos 50 bem vividos consegue sempre dar a volta por cima, porque não é rapariga de baixar os braços. E é isto: admiro-a e amo-a com toda a força que este corpinho tem.
Se isto não é um exemplo de modernidade, não sei o que lhe chamar. A rapariga não é só a rainha de Espanha, é uma mulher moderna. E como mulher moderna que se preze, cuida da sua imagem. E só por esse gesto de corte com o tradicional e o correcto, só posso aplaudir a atitude. Já não posso dizer o mesmo da magreza. Num momento em que se apela ao fim da magreza extrema como sinónimo de beleza, num momento em que se defende um corpo saudável, ela aparece com as costas a descoberto.. e não consigo pensar em nada de positivo nesta imagem.
Comentários
Pelo meio século :o)
E ainda bem que a tia da Rita sabe viver a vida, com genica e vontade de sorrir.
Tenho a certeza que vai voltar daquela ilha salgada muito mais jovem :o)))
Baci*