Fantochada, digo eu, que sou uma autêntica parvalhona nestas coisas do amigo-de-seu-amigo. O que muita gente precisava era de um valente chapadão nas trombas, para ver se aprendem! E antes que fecham o separador e vão às vossas vidas, deixem-me só fazer uma pergunta: quantas vezes foram enganados por amigos da onça?
Pois.
«A» fala mal de «B», o «C» bajula o «A» mas não perde a oportunidade de ir meter tudo no rabo do «B»; entretanto, o «B» encontra o «A», ai que somos tão amigos nesta vida, e toca de descascar no «C»; só que o «A» e o «C» também são muito bestfriendsforever e culpam o «B» de ser uma língua venenosa; o «B» e o «C» trocam juras de amor e conspiram contra o «A». Moral da história, só para acabar com isto, que já estou baralhada nas letras: são todos farinha do mesmo saco.
Depois zangam-se todos, descobrem-se os podres, falam da vida de uns e outros a toda a gente; ficam muito ofendidos, deixam de se tratar por 'manos'; o facebook fica mais triste e mais podre pobre com aquelas frases de indirectas sobre honestidade e amigos-falsos; sofrem muito e tudo e tudo. Até que chega o dia em que fazem as pazes e voltam a ser os amigos-mais-inseparáveis-do-mundo ou lá o que isto seja! E a história repete-se, em loop.
Isto tem tudo muita graça quando tens, prái, treze anos. Na idade adulta, não só não faz sentido algum, como é bastante idiota. É ridículo.
Se, por ventura, conheces alguém assim, se te revês no enredo acima descrito, aqui vai um conselho de graça: corta o mal pela raiz. Guess what? Tu és o «D», o próximo a entrar no filme, tás a ver?
Comentários