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waffles & memories


Ao fim da tarde, pai e filho dormem no sofá. A filha está enroscada neles a ver desenhos na tv. Eu ando a cirandar pela casa, entre uma surpresa que lhe ando a preparar e as habituais arrumações. Para o lanche ela pediu-me alguma coisa boa. Lembrei-me de waffles, quentinhas, regadas com mel. A acompanhar um chocolate quente.
Lembrei-me dos dias que estivemos na Bélgica, onde comi as melhores waffles, os melhores crepes com a maravilhosa cassonade (fica um post prometido sobre isso). Soube-me a doce, a saudade, a vontade de me enfiar no primeiro avião e ir a correr para o Drug Opera, que fica ali mesmo ao pé da Gran Place e me perder no cenário, nos cheiros, nos sabores daquele lugar.
Fica a receita desta tarde. E eu fico aqui, envolta nas minhas memórias e na minha vontade de lá voltar [brevemente].


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gostei muito do teu blog! Estou a seguir-te:) Passa pelo meu, espero que gostes:)

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A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4