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Good vibes* wanted

Acho que ninguém merece a tortura de enfrentar maus humores de terceiros. Muito menos quando o relógio ainda mal acabou de dar as quatro da manhã. Uma pessoa não se levanta da cama com este frio, faz todo um percurso para o trabalho e encara a sua tremenda sorte de ser um dos afortunados com emprego neste país, para ter que levar com os azeites dos outros. No mínimo, o que se espera, é que quem nos recebe nos dê os 'bons-dias' [porque usar 'boa madrugada' ainda não faz parte do nosso léxico social] com um sorriso.
Que ninguém ouse discutir comigo o esforço que um ser humano tem de ser capaz de fazer para parecer normal e profissional a essas horas. É tudo isso e muito mais que possam estar a imaginar. O nosso cérebro não funciona, todos os músculos do nosso corpo ainda estão adormecidos; aliás, nós próprios ainda estamos convencidos que estamos deitados em nossas camas. Sim, custa horrores. Mas é o que temos. Trabalhamos numa área em que o serviço não pára, tal como nos hospitais, por exemplo. Quando aceitámos assinar um contrato sabíamos ao que íamos. Portanto, para quê debater isso? Para quê fazer um drama, fazer má cara, mandar bocas? É o nosso trabalho e é o horário que nos dão para cumprir. 
Mas, adiante, que já estou a divagar por outros temas.
Atiramos a toalha ao chão por muito pouco; chateamos-nos por coisas insignificantes; alteramos o nosso ritmo cardíaco por ninharias. Assim é o ser humano que só vê aspectos negativos em tudo o que encontra pela frente. Se vamos é porque vamos, se ficamos é porque ficamos. Se não nos mandam, deveriam fazê-lo, se nos mandam é porque somos sempre nós.
Hoje, ainda o relógio não tinha dado as quatro da manhã, já uma criatura bufava e praguejava [acho até que ouvi palavrões], só porque a destinam para determinado local. Consegue estragar o resto de bom humor que uma pessoa pode ter aquelas horas.
Se toda aquela energia negativa fosse canalizada para outros fins, tenho a certeza que tinha acontecido ali um homicídio. E o que é que pessoas assim ganham? Nada. Ou melhor, ganham toda a negatividade que a vida lhes devolve. Que é o mesmo que nada, vistas bem as coisas.
Por isso, minha gente, antes de começarmos a refilar, a praguejar, a reclamar por tudo e por nada, o melhor é pormos a cabecinha a pensar: vale a pena andar frustrada e triste e deprimida? vale a pena implicar só porque sim? o que é que eu ganho com esta atitude? estou certa ou errada? estou a agir de maneira correcta? estou a pensar no que é melhor para mim? estar/agir desta maneira é-me proveitoso? estou feliz com a minha atitude?
Tenho a certeza que a grande maioria das vezes, se as pessoas fizessem um exame de consciência, as situações tomavam outro rumo e as pessoas andavam mais satisfeitas. Encarar a vida (e os problemas que ela nos dá) com um sorriso, é meio-caminho andado para que a solução seja encontrada, para que possamos viver mais felizes e em paz.
Quando é que as pessoas vão meter na cabeça que a regra matemática é para se aplicar? Ser positivo é ser maior! Mais é mais em qualquer parte do mundo.

* entenda-se pessoas positivas

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Well..

.. ao que parece, está tudo benzinho com o pequeno. A mãe tem uma infecção urinária assintomática e já está a antibiótico e o pequeno parece estar feliz da vida. O líquido que verti pode bem ter sido xixi, porque com as infecções é normal acontecer.. digamos que com a gravidez também, porque o peso pressiona a bexiga. Mas, de qualquer das formas, ela mandou vigiar o assunto. Por isso, aqui estamos. Um dia de cada vez.. e espero que esta gravidez chegue ao fim sem nenhum problema de maior.. e que logo, logo o Manuel esteja nos meus braços saudável e perfeito.

ando cansada..

Uma pessoa cultiva amizades, faz por elas, muitas vezes, mais do que pela própria família; alteramos planos, mudamos vidas, fazemos das tripas coração para estar presente. Não fiz o que fiz por desejar algo em troca, porque quando achamos que há amizade, não precisamos esperar nada em troca.. ultimamente, vou espreitar o facebook e as minhas queridas amigas, na minha ausência (será?), parece que me substituíram muito rápido. Não fui eu que desapareci. Nos meus piores momentos, elas é que não estiveram lá. E hoje, que passo os dias sozinha, sempre à espera que o marido e a filha cheguem a casa para ter com quem conversar, ninguém (mas mesmo ninguém, impressionante!) me chega à porta.. Ando cansada, mesmo cansada de esperar e de acreditar que as pessoas tem as vidas ocupadas. Porra, existem dias de folga, existem telefones, eu não me mudei para a China..

isto faz o meu estilo #5