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today. (is the day)

Porque um dia tinha de ser, será hoje. Tenho tanta força como medo, tanta coragem como receio, tanta vontade como falta dela. É estranho, eu sei. Sei que darei o passo correcto, em chão firme. Não me permito (nunca mais) deitar-me por terra, partir a cara e o coração, chorar por mágoas passadas. Hoje eu sou mais forte, mais firme, mais segura de mim. Eu levantei-me (mesmo) devagar desta dor, reaprendi a dar passos sozinha, reergui-me depois da tristeza e estou pronta para caminhar mais uma vez.
Hoje eu sou uma mulher diferente, vais ver. Nem me vais reconhecer. O meu sorriso já não é tão claro, os meus olhos já não são tão inocentes, o meu coração já não é um terreno baldio deitado ao abandono. Aprendi a perdoar-me, porque sentir saudades não é mau, aprendi a amar-me tal como sou.. e principalmente, deixei de cantar a mesma canção que tu.
Hoje, será hoje. Não estranhes a minha mudança. É que tive de nascer outra vez e não foi fácil. Talvez com o tempo (e isto não é uma promessa) consiga voltar a ser um pouco do que era. Mas hoje não.
Hoje eu vou. Porque preciso de tirar de mim o peso que a tua ausência me deixou.



p.s.: quando escutei esta música pela primeira vez, belisquei-me. estava escrita e cantada para mim. todas estas palavras podiam ser para ti. e é por isso, que cada vez que a oiço, o sentimento escorre em forma de lágrima.

Comentários

Gaja Maria disse…
Mas o que e isso Rita??
Rita disse…
é a vidas a mostrar que dá voltas, e voltas Gaja.. :)
sem stress..

beijo!

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A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4