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Onde dormem dois, dormem três ou quatro..

A meio da noite tinhamos a mais velha especada aos pés da nossa cama, na escuridão (o que eu não dava para ver esta miúda a movimentar-se pela casa às escuras), a chamar baixinho por nós. O pai diz que não sabe como é que ainda não teve um ataque cardíaco com estas aparições nocturnas. Balbuciou qualquer coisa como 'sonho', 'descuidei-me', 'xixi' mas, não deve ter passado disso mesmo, de um sonho, porque estava completamente seca! Disse-lhe para vir para o meio de nós e ela nem retorquiu. Aterrou de imediato no meio da cama e passado meio minuto já dormia profundamente. É nestas alturas que reparamos que, por muito grande que o coração de um pai ou de uma mãe seja, será sempre inversamente proporcional ao tamanho da cama de casal. Eles dormem profundamente e os pais treinam posições de dormir dignas do cirque du soleil.
Estava bem tramada se tivesse mais um filho.

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A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4