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E aquela sensação estranha..

.. que sentimos quando alguém nos deve dinheiro mas não nos paga e também não diz nada sobre o assunto? Melhor dizendo: aqueles que parece que se esqueceram que nos devem e não nos pagam?
Pois a mim, irrita-me solenemente. O pior é que fico sem jeito para dizer o que quer que seja. Uma colega minha deve-me dois euros. Senhores, 2€.. o que é isso? Uma ninharia. Mas são 2 euros, não são 20 cêntimos! Fala comigo e age naturalmente como se nunca me tivesse pedido o dinheiro emprestado. Mas eu, feita tótó, estou sempre na esperança que ela se lembre e nunca digo nada. Quando não a vejo, penso para mim própria: «são dois euros que ias gastar numa porcaria qualquer.. deixa lá.. ficam como oferta»; mas quando estou com ela, sabe-se-lá porquê, fico-lhe com um pó tremendo porque não menciona que me deve uma moedinha das grandes! E que com essa moeda eu bebia uns 4 cafés lá da máquina.
O pior é que começo a imaginar que ela não toca no assunto para ver se eu estou esquecida. Mas não estou! E o que me vem irritar ainda mais é que, provavelmente, a rapariga se esqueceu que me devia dinheiro e eu ando a chamar-lhe caloteira mentalmente por causa de uns trocos. Ou sou eu que sou doente ou é ela que é muito esperta..

Comentários

Richter disse…
É por isso que não empresto :) ou então empresto a alguém que sei que não se 'esquecerá' de me devolver.
Beijinhos
Leni disse…
Sou como tu. Por isso é que não gosto de emprestar nada.
Há pessoas com uma lata, sejam 2 euros ou 20, é dinheiro e é nosso.
Coquinhas disse…
Tu pede (se bem que eu sou como tu e nunca peço nada), mas olha a mim quando me emprestam dinheiro insisto sempre muito para me pedirem porque eu esqueço-me mesmo ;S

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... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4