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A propósito do amor.

Conheço imensa gente que tem esta máxima na vida: eu sou a maior, comigo homem nenhum faz farinha e é vê-los a cair de redondo a meus pés. Falei no feminino, como podia ter falado no masculino. Conheço jogadores assim, de ambas equipas. Depois, é vê-la(o)s cair na sua própria esparrela, porque o amor não é isto. «Isto» é presunção, é um ego muito grande e uma enorme falta de consideração pelo próximo, ou pelo menos, um desprezar de capacidades do companheiro.
O amor é partilha, o amor completa, compreende, deixa-nos de beicinho. O amor é muito mais que ter uma pessoa nas nossas vidas. E é precisamente isso: ter uma pessoa na nossa vida. Não é brincar com ela como se faz com as bonecas, não é julgar que vestimos e despimos conforme a nossa vontade. Não é achar que temos tudo controlado. Porque o amor, prega-nos partidas. E muitas vezes nem sequer sabemos o que fazer com ele.
Por isso, quando me dizem que estão numa relação mas que saem dela assim que a coisa der para o torto, não me venham com a cantiga de que isso é amor. A isso chamo eu de encontro, de procura. Não de amor, definitivamente. Porque quando se ama, mesmo longe, nunca deixamos essa pessoa. Amá-la, tanto serve para as coisas boas como para as más. E muitas vezes, só descobrimos que é amor quando estamos tão longe, que a saudade não nos cabe no peito e que o sentimento nos escorre pelas lágrimas.

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Well..

.. ao que parece, está tudo benzinho com o pequeno. A mãe tem uma infecção urinária assintomática e já está a antibiótico e o pequeno parece estar feliz da vida. O líquido que verti pode bem ter sido xixi, porque com as infecções é normal acontecer.. digamos que com a gravidez também, porque o peso pressiona a bexiga. Mas, de qualquer das formas, ela mandou vigiar o assunto. Por isso, aqui estamos. Um dia de cada vez.. e espero que esta gravidez chegue ao fim sem nenhum problema de maior.. e que logo, logo o Manuel esteja nos meus braços saudável e perfeito.

ando cansada..

Uma pessoa cultiva amizades, faz por elas, muitas vezes, mais do que pela própria família; alteramos planos, mudamos vidas, fazemos das tripas coração para estar presente. Não fiz o que fiz por desejar algo em troca, porque quando achamos que há amizade, não precisamos esperar nada em troca.. ultimamente, vou espreitar o facebook e as minhas queridas amigas, na minha ausência (será?), parece que me substituíram muito rápido. Não fui eu que desapareci. Nos meus piores momentos, elas é que não estiveram lá. E hoje, que passo os dias sozinha, sempre à espera que o marido e a filha cheguem a casa para ter com quem conversar, ninguém (mas mesmo ninguém, impressionante!) me chega à porta.. Ando cansada, mesmo cansada de esperar e de acreditar que as pessoas tem as vidas ocupadas. Porra, existem dias de folga, existem telefones, eu não me mudei para a China..

isto faz o meu estilo #5