O coração das mães é realmente muito complicado. Principalmente quando faz parceria com a cabecinha desorientada de uma mãe stressada. O puto foi para a cresce. Ontem foi o primeiro dia e a coisa até correu mais ou menos. Hoje, cravou as unhas nos ombros do pai e ficou lavado em lagrimas. O pai saiu desorientado de lá. Eu tenho uma bola no estômago que só se vai desfazer quando a hora de o ir buscar chegar. E a principal preocupação, a tal que faz um elo de ligação entre a cabeça e o coração: e se o puto se engasga com a comida e ninguém repara? É que o malandro é um engasgão nato, desde o tempo em que só mamava ao peito. Comida solida é tipo roleta russa, cada colherada é um credo na boca. E eu aqui, aflita que nem imaginam, pedindo aos céus que tudo corra bem.
... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos. Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa.
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