Avançar para o conteúdo principal

Acima da média.

Acho que este é um tema controverso. Qualquer pai babaria de orgulho, depois de sair de um consultório, onde os elogios e os comentários acerca de um filho com apenas seis anos, se desdobrassem em palavras como «extraordinária», «espectáculo», «inteligente», «brilhante». Contudo, qualquer pai com muita modéstia, terá as suas dificuldades para dizer à boca cheia, que o seu pequeno rebento é inteligente. Mais que os seus colegas, acima da média, incompreendida pela professora e com uma grande luta pela frente.
A maioria dos professores não aceita muito bem estas qualidades num aluno. Não lhes dá jeito ter que reestruturar todo o seu método para motivar e ensinar uma criança que já não quer só aprender o que os outros ainda não sabem. A expressão é esta mesma: «a criança tem sede e a escola não lhe dá água.»
Confesso que tudo isto me assusta, ao mesmo tempo que me deixa orgulhosa. Se não tiver o acompanhamento necessário, a minha filha pode regredir, desinteressar-se pela escola. E se a professora não se interessar ou não conseguir fazer nada, perde-se um talento. Cabe-nos, a nós enquanto pais e educadores, escolher o melhor caminho. Mudá-la para um ensino melhor? Mudar de escola, mudar de método, de professores, de incentivos. Ao mesmo tempo que parece fácil é um problema. E, muito sinceramente, não sei bem por onde começar.

Comentários

Anónimo disse…
percebo-te perfeitamente e não querendo assustar, normalmente os professores poem de parte mesmo essas crianças. Nao percebo o porque.
Óbvio que não vamos por todos no mesmo saco, mas falando no geral sim.

Boa sorte com a procura da melhor resposta para a pequenina menina inteligente que tens ai em casa.Tenho a certeza que vão encontrar uma solução :)
Parabens M :)

Mensagens populares deste blogue

A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4