Acho que este é um tema controverso. Qualquer pai babaria de orgulho, depois de sair de um consultório, onde os elogios e os comentários acerca de um filho com apenas seis anos, se desdobrassem em palavras como «extraordinária», «espectáculo», «inteligente», «brilhante». Contudo, qualquer pai com muita modéstia, terá as suas dificuldades para dizer à boca cheia, que o seu pequeno rebento é inteligente. Mais que os seus colegas, acima da média, incompreendida pela professora e com uma grande luta pela frente.
A maioria dos professores não aceita muito bem estas qualidades num aluno. Não lhes dá jeito ter que reestruturar todo o seu método para motivar e ensinar uma criança que já não quer só aprender o que os outros ainda não sabem. A expressão é esta mesma: «a criança tem sede e a escola não lhe dá água.»
Confesso que tudo isto me assusta, ao mesmo tempo que me deixa orgulhosa. Se não tiver o acompanhamento necessário, a minha filha pode regredir, desinteressar-se pela escola. E se a professora não se interessar ou não conseguir fazer nada, perde-se um talento. Cabe-nos, a nós enquanto pais e educadores, escolher o melhor caminho. Mudá-la para um ensino melhor? Mudar de escola, mudar de método, de professores, de incentivos. Ao mesmo tempo que parece fácil é um problema. E, muito sinceramente, não sei bem por onde começar.
Comentários
Óbvio que não vamos por todos no mesmo saco, mas falando no geral sim.
Boa sorte com a procura da melhor resposta para a pequenina menina inteligente que tens ai em casa.Tenho a certeza que vão encontrar uma solução :)
Parabens M :)